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Imbróglio entre Elon Musk e OpenAI volta a colocar luz sobre GPT-4

Elon Musk está envolvido em mais uma controvérsia: ele está processando a OpenAI e seu presidente executivo, Sam Altman. O fundador da Tesla e da Space-X acusa ambos de violar o contrato ao priorizar os lucros e interesses comerciais no desenvolvimento de um chatbot de IA regenerativa em detrimento do bem público. No entanto, além dessa disputa, o bilionário também volta a levantar a questão de se a inteligência artificial pode eventualmente “destruir” o mundo.

Figuras proeminentes nos negócios e na política estão pedindo aos líderes mundiais que enfrentem os possíveis riscos existenciais causados pela inteligência artificial. Um exemplo é o fundador do Virgin Group, Richard Branson, juntamente com o ex-secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e Charles Oppenheimer – neto do físico americano J. Robert Oppenheimer – que recentemente assinaram uma carta aberta divulgada pela “The Elders” – uma organização não governamental – pedindo ação contra os perigos crescentes da IA não regulamentada.

Elon Musk Créditos: Andrew Harrer/Bloomberg

No entanto, no ano passado, o “Future of Life Institute” também divulgou uma carta aberta apoiada por Musk e pelo cofundador da Apple, Steve Wozniak, que convocou laboratórios de IA, como o OpenAI, a interromper o trabalho no treinamento de modelos mais poderosos do que o GPT-4 – atualmente a IA mais avançada do OpenAI.

No entanto, a alegação mais recente de Musk é que a parceria entre a OpenAI e a Microsoft – que já investiu US$ 13 bilhões no negócio – representa um abandono da promessa de tornar a tecnologia disponível para todos. Um componente-chave disso, segundo o processo, era tornar sua tecnologia de código aberto, o que significa compartilhar o código de software subjacente com o mundo. Em vez disso, a empresa criou uma unidade de negócios com fins lucrativos e restringiu o acesso à sua tecnologia.

De acordo com o processo de 35 páginas aberto no Tribunal Superior de São Francisco, o bilionário afirma que “a OpenAI foi transformada em uma subsidiária de código fechado da maior empresa de tecnologia, a Microsoft”.

Musk está pedindo que a OpenAI seja obrigada a abrir sua tecnologia para todos.

Esta é mais uma briga entre os ex-parceiros de negócios, já que, segundo o The New York Times, o conflito “ferve há anos e aborda questões não resolvidas na comunidade de IA”. Isso porque a discussão é se a inteligência artificial vai melhorar ou destruir o mundo.

O ponto central é que Musk ajudou a fundar a OpenAI em meados de 2015 como uma resposta ao trabalho de IA realizado na época pelo Google. Musk acreditava que o Google e seu cofundador, Larry Page, não levavam em consideração os riscos que a IA representava para a humanidade. Segundo o processo, o empresário contribuiu com mais de US$ 44 milhões para a OpenAI entre 2016 e 2020, além de ter alugado o escritório inicial da empresa em São Francisco e pagado as despesas mensais. Musk saiu do conselho da empresa em 2018.  

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