GPA: acionistas pagarão preço alto em follow-on, mas podem contar com importante apoio
Rephrase my PublicidadeOs desdobramentos do follow-on anunciado nesta semana pelo GPA (PCAR3), dono da rede Pão de Açúcar, seguem no radar dos investidores. A oferta de ações de R$ 504 milhões até R$ 1 bilhão pode levar a uma fortediluição para os acionistas, com a captação podendo atingir o valor, no seu teto, de praticamente o valor de mercado da varejista de alimentos. As próximas datas são monitoradas de perto. Para investidores profissionais, o roadshow e procedimento de bookbuilding teve início nessa terça-feira (5). Para os atuais acionistas da companhia, o período de subscrição vai até o dia 11. A fixação do preço por ação está marcada para o dia 13, com negociações das novas ações na B3 a partir de 15.
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Conforme aponta a Genial, com a conclusão da oferta, a casa entende que deve observar dois principais efeitos, sendo eles:(i) Possível diluição de acionistas e do controlador. Com o aumento das ações em circulação, a oferta pode levar a uma diluição de até 50% para os acionistas da companhia que não acompanharem a oferta. Em processo de reestruturação, o Casino já sinalizou que não irá participar da oferta. Concretizado esse cenário, o atual controlador do GPA, que detém uma participação de 41% na empresa, poderia ser diluído até 20% – caso os lotes de ações adicionais sejam emitidos –, deixando de ser controlador da companhia. Vale destacar também a cláusula de lock-up, que também impede a venda de ações pelo período de 90 dias contados a celebração do follow-on. Mesmo não participando da oferta, o Casino não poderá se desfazer do restante de sua participação até meados de junho. Continua depois da publicidade(ii) Redução da alavancagem. A oferta lançada está em linha com o foco do GPA em seu processo de desalavancagem e ocorre após uma série de movimentos nesse sentido (venda de participação no Éxito e na CNova). A companhia encerrou o ano de 2023 com uma relação Dívida Líquida /Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado de 5 vezes (visão IFRS 16 incluindo arrendamento e excluindo recebíveis). Considerando a entrada de caixa de R$ 504 milhões a R$ 1 bilhão proveniente da oferta, a alavancagem reduziria para 4,7 for better SEO.