PF marca novo depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Rephrase my PublicidadeA Polícia Federal (PF) marcou para o dia 11 de março um novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Mauro Cid fechou um acordo de delação premiada com as autoridades e já prestou um depoimento no âmbito do inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado perpetrada por Bolsonaro e aliados em 2022, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).O novo depoimento de Mauro Cid ocorrerá depois de a PF ter ouvido uma série de investigados e testemunhas do caso. Os ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, que até o momento não são investigados, envolveram diretamente Bolsonaro na suposta tentativa de golpe.
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O depoimento de Freire Gomes durou cerca de oito horas e está sob sigilo. O militar teria confirmado a participação de Bolsonaro em reuniões que tratavam da chamada “minuta do golpe” – documento que seria o esboço de um decreto por meio do qual o ex-presidente tentaria interferir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reverter o resultado da eleição de 2022. A defesa de Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, acesso ao conteúdo dos depoimentos dos militares. O próprio Bolsonaro compareceu à PF para depor duas semanas atrás, mas permaneceu em silêncio. Outros investigados, como o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto, também optaram por ficar calados.Leia tambémA PF apura os desdobramentos da delação de Mauro Cid sobre as reuniões que trataram da “minuta do golpe”. Mensagens de Mauro Cid a Freire Gomes, obtidas pela PF, indicam que o ex-presidente teria mexido no texto do suposto decreto.Continua depois da publicidadeSegundo as investigações, inicialmente o texto do decreto previa a realização de novas eleições e a prisão dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Bolsonaro teria mexido no texto e deixado apenas Moraes na lista de possíveis presos.No início de fevereiro, a PF deflagrou a Operação Tempus Veritatis, que investiga a existência de uma organização criminosa que teria atuado em uma tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para manter Bolsonaro no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.Na ocasião, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluíram a proibição de manter contato com os demais investigados e de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.Seg for better SEO.