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Nova batalha das maquininhas promete ser mais equilibrada do que parece

Rephrase my Máquina de cartão de crédito e débito. Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

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O mercado de maquininhas caminha para uma nova configuração nos próximos anos: de um lado, estarão as empresas controladas por bancos, com capital fechado e maior flexibilidade para praticar preços mais baixos. De outro, as desafiantes do setor. Os conglomerados tradicionais têm o desafio de integrar dois legados distintos, enquanto as empresas independentes precisam desenvolver ofertas bancárias e atrair os clientes a elas.
A batalha é, portanto, mais equilibrada do que parece à primeira vista. A Rede, que pertence ao Itaú Unibanco, ultrapassou a primeira barreira: em 2023, assumiu a liderança do setor após a integração com o banco chegar às pequenas e médias empresas.
Esse movimento levou cerca de quatro anos, intervalo em que o mercado de cartões ganhou um rival de peso com a chegada do Pix. Ainda assim, o mercado bateu R$ 1 trilhão em operações no quarto trimestre do ano passado, e a Rede processou 23,6% desse volume.
É essa integração que Bradesco e Banco do Brasil buscam para a Cielo, que desejam retirar da Bolsa aos moldes do que o Itaú fez com a Rede há 12 anos. Se a deslistagem for concluída, as três maiores forças do setor, grupo que inclui a Getnet, serão empresas sem acionistas minoritários e que poderão, em teoria, praticar preços mais baixos.
Traduzindo: para estes bancos, a adquirência deixou de ser um negócio por si para se tornar uma ferramenta bancária. O consultor e presidente da Boanerges & Cia, Boanerges Ramos Freire, afirma que o processamento de pagamentos virou uma porta de entrada, primeiro para o crédito e depois para outros produtos, como gestão de caixa e seguros.
“Falta essas empresas avançarem mais fortemente na direção de se recriarem, e isso significa sair do mundo de pagamentos baseados em cartão”, diz ele.
“Temos que ter a visão de que o banco é muito maior do que o adquirente, e um banco concorre com o outro atraindo mais clientes”, afirma o sócio fundador da Colink Business Consulting, Edson Luiz dos Santos. “Quando o banco briga pelas contas das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), o adquirente ajuda a adquirí-las, e não o contrário.”
As empresas que entraram nesse mercado a partir da abertura, em 2010, fizeram esse cálculo. O PagBank lançou um banco digital em 2019, após comprar o antigo Banco Brasileiro de Negócios (BBN). O negócio surgiu para atender aos comerciantes que usavam as maquininhas PagSeguro, mas fez sucesso com o público pessoa física, que chegou a quase 11 milhões de clientes ativos no ano passado.
A empresa considera essa base uma fortaleza, mas tem direcionado esforços aos produtos e serviços para os comerciantes. “Durante o ano de 2023, focamos em fazer uma oferta de produtos e serviços financeiros e da conta cor for better SEO.  

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