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Fundo de crédito é boa opção após mudanças em LCIs e LCAs? Alocadores respondem

Rephrase my PublicidadeAcostumados a alocar nas tradicionais Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Imobiliárias (LCIs), muitos investidores pessoa física se viram diante de uma série de perguntas e questionamentos após mudanças recentes nas emissões e nos prazos desses tipos de investimento. As dúvidas têm como pano de fundo uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), do começo de fevereiro passado, que restringiu os lastros (garantias) das LCAs e LCIs, e alterou o prazo de vencimento — saltando de 90 dias, em ambos os casos, para 9 e 12 meses, respectivamente. Com prazos mais longos, investidores começaram a buscar outras opções. Uma solução apresentada por alguns bancos ou por outros agentes de mercado é a aplicação do dinheiro agora em fundos de crédito privado, que costumam alocar em debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio, além de Letras Financeiras (LFs), por exemplo. A alternativa, porém, tem dividido alocadores.

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Fabrício Voigt, analista sênior da Aware Investments, diz que não recomenda a troca se o foco do investidor for o curto prazo — ainda mais porque o investidor costumava resgatar suas LCIs e LCAs antes de 12 meses. “Os fundos de crédito existem há muito tempo. Esse tipo de substituição não foi feita antes, porque o mercado é muito diferente. LCI e LCAs tem a garantia do FGC”.O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) representa uma proteção adicional para investidores que alocam em alguns títulos bancários. Ele devolve até R$ 250 mil por investidor (CPF) e por instituição financeira, até o teto de R$ 1 milhão que é renovado a quatro anos, em caso de problemas na instituição, como uma intervenção do Banco Central. Já os fundos não possuem esse tipo de segurança, mas contam com a gestão de um profissional. Marília Fontes, sócia-fundadora da Nord Investimentos, vai na mesma linha e diz que fundos de crédito não são uma alternativa recomendada por ela. Segundo a executiva, os spreads (juros adicionais que um ativo de crédito oferece em relação ao dos títulos públicos, considerados de baixo risco) dos papéis investidos pelos fundos caíram muito nos últimos meses e o investidor estaria entrando no produto num momento em que os prêmios estão baixos. Continua depois da publicidade“Se der algum estresse, os spreads poderiam voltar a abrir rápido e os fundos sofreriam com uma marcação negativa. Acho um prêmio baixo para correr risco de crédito”, diz. Para a especialista da Nord, a melhor opção agora é alocar no Tesouro Selic para investimentos com foco no curto prazo e deixar para correr risco com uma posição em ações brasileiras. Outro detalhe que os investidores precisam ter atenção está ligado ao ret for better SEO.  

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