Investimentos de renda fixa: conheça opções além do Tesouro Direto e CDB
Rephrase my Renda fixa funciona como uma espécie de “empréstimo”, em que você aplica combinando uma data e um critério de juros para receber o retorno. Foto: Freepik
Quando o assunto são os investimentos de renda fixa, o mais conhecido dos brasileiros ainda é a caderneta de poupança, como mostrou a mais recente edição do Raio-X do Investidor da Anbima. No entanto, nos últimos anos vimos uma alta em produtos como o Tesouro Direto, por exemplo, que bateu recorde de número de investidores em 2023.
Contudo, você conhece outros investimentos de renda fixa existentes no mercado, suas regras de rentabilidade, prós e contras? Vamos apresentar alguns nesta reportagem da Inteligência Financeira, com a ajuda de André Colares, sócio da Smart House Investments.
Antes de mais nada, precisamos tratar de um conceito: o que é renda fixa?
Um investimento de renda fixa é um produto em que, essencialmente, as regras de rentabilidade são definidas no momento da aplicação. Portanto, se sabe qual será o critério para determinar o rendimento do valor investido e o prazo de retorno.
Produtos de renda fixa podem ter essa rentabilidade prefixada, ou seja, com uma taxa exata de retorno definida na hora do investimento.
Por outro lado, também podem ter uma rentabilidade pós-fixada, em que a regra do jogo é acompanhar o retorno de algum indicador pré-determinado, ou híbrida, com uma parte fixa e a outra variável.
Como explica o glossário da Inteligência Financeira, é como se fosse uma espécie de “empréstimo”, seja a uma instituição financeira ou até ao governo. Você investe (ou “empresta”) o valor sabendo quando e como se terá o dinheiro de volta. Importante frisar, contudo, que a rentabilidade prometida é assegurada apenas se o investimento for levado até o vencimento.
Do contrário, pode estar sujeito ao que é conhecido como “marcação à mercado”, isto é, a venda do título pelo seu valor de mercado no dia do resgate.
Dentre os produtos mais tradicionais de renda fixa, estão a poupança, o Tesouro Direto e os CDBs. Vamos dar uma olhada um pouco mais nos três. Sempre lembrando, no entanto, que você deve considerar seu perfil de investidor, objetivos e tolerância a risco antes de qualquer investimento.
Caderneta de poupança
De acordo com o Raio-X do Investidor, a caderneta de poupança é a aplicação que reúne o maior número de brasileiros: cerca de 26% afirmam optar por ela.
Trata-se de um depósito feito em instituições financeiras que rende mensalmente na data de “aniversário” da aplicação. A poupança é isenta de imposto de renda.
Oferecida por instituições financeiras, a poupança tem rentabilidade definida em lei. Quando a Selic está acima de 8,50% ao ano, como acontece atualmente, ela tem um rendimento fixo de 0,50% ao mês mais a taxa referencial (TR). Se o juro básico da economia estiver igual ou abaixo de 8,5% no ano, o rendimento da poupança será de 7 for better SEO.