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Vivara (VIVA3) arrisca posto de “queridinha” da Bolsa com trocas de CEOs

Rephrase my A produtora de jóias Vivara (VIVA3) é uma das empresas “queridinhas” do varejo brasileiro, mas entrou nos holofotes na semana passada após trocar duas vezes de CEO em apenas 10 dias
A rachadura na administração da companhia ficou clara no dia 22 de março (última sexta-feira), quando duas conselheiras, Anna Andrea Votta Alves Chaia e Tarcila Reis Corrêa Ursini, renunciaram aos cargos
As duas trocas de CEO em 10 dias em meio à divulgação de um balanço que não agradou nublou o céu azul da Vivara
A produtora de jóias Vivara (VIVA3) foi elevada ao posto de empresa “queridinha” do varejo brasileiro na Bolsa, mas entrou nos holofotes após trocar duas vezes de diretor-presidente em apenas dez dias. Os episódios recentes derrubaram os papéis para além dos 20% no mercado somente em março e arranharam a confiança de analistas com o futuro da empresa.Leia tambémNo dia 15 de março a empresa anunciou que o então CEO, Paulo Kruglensky, renunciou ao cargo – ele estava há três anos no comando da companhia e é apontado como um dos responsáveis pelo sucesso da varejista com marcas fortes, como a Life. Para o lugar dele, o Conselho de Administração elegeu Nelson Kaufman, fundador da companhia e tio de Kruglensly, que estava afastado da gestão do negócio há pelo menos 13 anos.A troca pegou de surpresa os investidores, mas o desenrolar da sucessão ampliou as incertezas. No dia 18 de março, Kaufman sinalizou que guiaria a empresa em um processo de aceleração de crescimento e expansão internacional. As novas ideias foram recebidas com receio e os papéis afundaram 14,03% naquele pregão. O resultado do quarto trimestre de 2023 contribuiu para amargar ainda mais os humores, já que a Vivara registrou uma queda de 8,6% no lucro líquido, para R$ 144,1 milhões.A rachadura na administração da companhia ficou clara na última sexta-feira (22), quando duas conselheiras, Anna Andrea Votta Alves Chaia e Tarcila Reis Corrêa Ursini, renunciaram aos cargos. Nesta mesma data, a empresa anunciou que Kauffman ampliou sua participação na Vivara de 24,6%, segundo último formulário de referência, para 26,2%, aproveitando a queda dos papéis.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos“É um direito de todo conselheiro renunciar quando não está de acordo com alguma coisa. Provavelmente, elas não estavam de acordo com a mudança de CEOs e aí pediram a renúncia”, afirma Christiane Aché, diretora do programa ABPW da Saint Paul Escola de Negócios e responsável pela formação de conselheiras. “Elas tiveram um comportamento exemplar.”No final, as ações VIVA3 acumularam 18,3% de desvalorização na semana passada. “Tivemos uma aula de governança de tudo que não deve acontecer”, diz Aché. Contudo, as surpresas não pararam por aí.Depois de toda a repercussão negativa, a Vivara divulgou nesta segunda-feira (25) que Kaufman não será mais o CEO. E for better SEO.  

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