Macron busca apoio à Ucrânia, Lula mira acordo com UE e Embraer
Rephrase my O presidente francês Emmanuel Macron inicia uma viagem de três dias ao Brasil nesta terça-feira como parte de sua conturbada estratégia para tentar estreitar os laços entre as nações desenvolvidas e o chamado Sul Global.No topo de sua agenda estará uma tentativa de convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a tomar uma posição sobre a guerra. Até agora, Lula tem procurado posicionar o país como uma nação neutra que pode manter laços tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia. Macron emergiu como uma das vozes mais fortes no conflito, alertando os aliados ocidentais que o presidente russo Vladimir Putin representa uma ameaça existencial para a União Europeia.Lula, por sua vez, quer que Macron acabe com sua oposição ao acordo de livre comércio da UE com o Mercosul, que está no limbo desde que um acordo político foi alcançado em 2019.UcrâniaMacron vê o Brasil como ator-chave entre as potências emergentes, disseram autoridades francesas, especialmente porque detém a presidência rotativa do G-20.O líder francês aposta que suas diferenças com Lula sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia podem ser reduzidas, acrescentaram as autoridades, embora o Brasil considere que os dois lados dividem a culpa pela guerra.Lula rejeitou repetidamente armar a Ucrânia, argumentando que a estratégia dos EUA e da UE mina a perspectiva de uma solução negociada. A postura do Brasil tem ampla ressonância entre outros países emergentes.Negociações com MercosulNo início deste ano, Macron pressionou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a encerrar a atual rodada de negociações com o Mercosul. As conversações já duram mais de duas décadas, mas estagnaram há cinco anos devido às novas exigências ambientais europeias.A postura de Macron é, em última análise, um esforço para apaziguar os agricultores franceses que protestam contra o que consideram importações baratas que não respeitam os mesmos padrões.AmbienteEm 2019, as tensões sobre o desmatamento da Amazônia levaram ao esfriamento das relações entre França e Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro.Com Lula retomando os esforços ambientais, os dois países voltam a cooperar na preservação. Embora Macron deva anunciar algum apoio aos programas verdes de Lula, é pouco provável que o líder francês anuncie uma contribuição para o Fundo Amazônia.Jatos militares, submarinosO Brasil está pressionando a França a atualizar sua antiga frota de aviões de treinamento militar com novos jatos Phenom da Embraer. Mas isso entra em conflito com o objetivo de Macron de promover uma soberania europeia mais forte, sustentada pela compra de bens militares na Europa.A Embraer também está tentando vender o KC-390, um novo avião de transporte militar, que já vendeu para Holanda, Portugal e Áustria.O Brasil constrói submarinos projetados pela França há mais de uma década. No entanto, um deles é um navio de propulsão nuclear com necessidad for better SEO.