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Relatório Trimestral de Inflação indica chance menor de estouro da meta em 2024

Rephrase my Fachada da sede do Banco Central, em Brasília (DF); autoridade manteve a Selic a 13,75% ao ano. Foto: Adriano Machado/Reuters

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Banco Central manteve a estimativa da autoridade monetária para a inflação de 2026 em 3,2% no cenário de referência.
A meta para aquele ano foi definida em 3,0% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em junho, e o governo avisou na ocasião que iria editar um decreto mudando o regime para meta contínua a partir de 2025.
O RTI também trouxe as estimativas do BC para a inflação em 2024 (3,5%) e 2025 (3,2%).
Estas projeções já haviam sido divulgadas na semana passada, no comunicado da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que reduziu a Selic de 11,25% para 10,75% e sinalizou apenas mais um novo corte de 0,50 pp em maio.
O cenário de referência utiliza câmbio variando conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC) e juros do Relatório de Mercado Focus.
Para 2024 em diante, o alvo central é de 3,00% com bandas de 1,50% a 4,50%.
No último Boletim Focus, os analistas consultados semanalmente pelo BC estimaram o IPCA de 3,75% em 2024, 3,51% em 2025 e 3,50% em 2026.
A chance de a inflação de 2024 estourar o teto da meta de 4,50% no cenário de referência caiu de 23% para 19% entre o RTI de dezembro e março.
Já a probabilidade de a inflação ficar abaixo do piso da meta em 2024 (1,50%) também está mais baixa, de 7% para 4%. O centro da meta deste ano é de 3,0%.
Para 2025, a probabilidade de superar a banda superior continuou em 17% e a inferior, foi mantida em 11%.
Para 2026, a probabilidade de superar a banda superior também ficou em 17% e a inferior em 11%.
O alvo central contínuo a ser perseguido pelo BC a partir de 2025 também é de 3,0%, com os limites variando de 1,5% a 4,5%.
Adicionalmente, o Banco Central divulgou suas projeções de inflação de curto prazo, que abarcam os meses de março a junho.
A previsão do BC para o IPCA – o índice oficial de inflação – para março é de alta de 0,24%. Já a projeção para abril é de aumento de 0,35% e, para maio, é de elevação de 0,27%. A estimativa para junho é de alta de 0,15%.
Segundo o documento, a revisão na projeção de março em relação ao relatório anterior foi influenciada pela variação menor no subitem passagem aérea e em produtos in natura.
“O cenário de referência até junho contempla variações abaixo das observadas nos últimos três meses, em linha com a sazonalidade mais favorável do período”, explicou a cúpula do BC.
O RTI explicou que, descontados os efeitos sazonais, a projeção é consistente com ritmo de desinflação mais lento do que o observado entre 2022 e 2023.
“A variação menor nos preços ao consumidor deve ter contribuição relevante dos preços da alimentação no domicílio, em particular de alimentos in natura e de arroz e feijão, que apresentaram v for better SEO.  

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