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Morning call: bolsa olha com lupa mercado de trabalho nos EUA e Petrobras (PETR4)

Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A sexta-feira (5) é o dia da divulgação do aguardado payroll, indica o morning call de hoje. Trata-se dos dados do mercado de trabalho de março dos Estados Unidos.
Assim, é preciso destacar que o índice tem importância na definição da taxa básica de juros dos Estados Unidos. Amplia-se ou diminui-se a possibilidade de cortes de juros por lá, também, a partir desse dado.
Dessa forma, o que acontece naquele país tem impactos nas economias ao redor do mundo e também, claro, na brasileira.
É por isso que o mercado estará de olho na divulgação.
Vale lembrar que a taxa de juros norte-americanas, determinada pelo Fed (banco central dos Estados Unidos) está estacionada no patamar entre 5,25% e 5,50%.
A expectativa é que uma ação contracionista ocorra a partir do meio do ano. Mas o cenário ainda é incerto.
Assim, nesta sexta-feira, além do payroll, o mercado se debruça também sobre a divulgação das estatísticas fiscais de fevereiro. O dado é responsabilidade do Banco Central.
Por fim, a bolsa de valores deve ficar atenta também para qualquer notícia que venha da Petrobras (PETR4).
Ontem, a companhia falou que ainda não se decidiu sobre o pagamento de dividendo extraordinário. O tema pode voltar à tona hoje.
Vale lembrar que a bolsa de valores ontem fechou em leve alta de 0,09%, aos 127.427,53 pontos.
Já o dólar fechou em alta em relação ao real, com valorização de 0,20%, cotado a R$ 5,0507.
A avaliação é do economista-chefe da Verde Asset, Daniel Leichsering. Para ele, no cenário de curto prazo, a moeda tende a se estabilizar. Isso por conta do esforço dos bancos centrais em controlar índices inflacionários.
Mas, no longo prazo, o dólar deve perder força diante de outras moedas. Confira aqui a análise completa do especialista.
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) alimentarem temores de que o Fed poderá adiar cortes de juros e derrubarem Wall Street ontem.
Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei teve queda de 1,96% em Tóquio, a 38.992,08 pontos, pressionado por ações de corretoras e ligadas a semicondutores, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,01% em Seul, a 2.714,21 pontos, e o Hang Seng voltou de um feriado em Hong Kong praticamente estável, com ligeiro ajuste para baixo na pontuação, a 16.723,92 pontos.
Os mercados da China continental e de Taiwan não operaram pelo segundo dia consecutivo em função de um feriado.
Ontem, o presidente da distrital do Fed em Minneapolis, Neel Kashkari, levantou dúvidas sobre a possibilidade de o BC americano cortar juros este ano se a inflação seguir persistente. Em meio às incertezas sobre a trajetória dos juros americanos, as bolsas de Nova York encerraram o último pregão com perdas de mais de 1%.
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