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Bitcoin é o risco menos arriscado para navegar o cenário macroeconômico

Fotomontagem de um bitcoin com cotações de ativos financeiros ao fundo. Foto: Kanchanara/Unsplash

O banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve, ou Fed) anunciou que reduzirá a taxa básica de juros do país em 0,75% até o fim de 2024. A notícia é positiva para os ativos de risco, como bitcoin e ações. Isso porque o capital ficará mais barato e a rentabilidade dos títulos do tesouro estadunidense ficarão menos rentáveis.
No Brasil, a taxa básica de juros, a Selic, vem recebendo cortes desde 2023. Entre fevereiro e dezembro do ano passado, a Selic saiu de 13,75%e agora está em 10,75% com previsão de encerrar 2024 no patamar de 8,75%.
Seguindo a lógica do exemplo dos EUA, talvez seja uma boa apostar no mercado de ações brasileiro, não?
Não, em um mundo onde existe o bitcoin.
Ações e criptomoedas são ativos mais arriscados, mas necessários em um portfólio saudável.
Para a grande parte dos investidores, não faz sentido ficar exposto somente à baixa rentabilidade do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), tornando ativos de risco necessários para impulsionar os ganhos na hora de investir.
Nem todos os ativos de risco, porém, são iguais.
O Ishares Msci Brazil ETF (EWZ) é um índice que representa o mercado acionário brasileiro em dólares. Repare como os níveis atuais são muito semelhantes aos que foram vistos entre 2008 e 2009, durante uma das maiores crises financeiras pelas quais o mundo já passou.
Se o risco, então, é algo necessário para potencializar os ganhos, parece que o retorno ao investir no mercado acionário brasileiro não vale o risco.
O mercado de criptomoedas, por outro lado, vive um de seus ciclos de alta atualmente.
Entre 4 de março de 2023 e 4 de março deste ano, o bitcoin (BTC) saltou 200%, a poucos dólares de atingir sua máxima histórica.
Diversos criptoativos acompanharam a movimentação do BTC, e outros ainda podem replicar o movimento, abrindo oportunidades de investimento dentro desse mercado.
Em outras palavras: de um lado, temos o mercado de ações no Brasil registrando um de seus níveis mais baixos após a crise de 2008; do outro, temos o mercado de criptomoedas em franca alta, com possibilidade de alçar voos ainda maiores.
Parece, portanto, que o risco a se correr investindo em bitcoin e outros ativos digitais é muito mais ‘válido’ em comparação a investir em ações de empresas brasileiras.
É provável que os investidores vindos do mercado tradicional aproveitem o momento para dizer que essa valorização expressiva do bitcoin é fruto de uma bolha especulativa.
A verdade, contudo, é que os fundamentos por trás da valorização do BTC nunca estiveram tão fortes.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, lançou seu ETF ligado ao preço de varejo do bitcoin em janeiro deste ano, o IBIT. O movimento foi seguido por outras nove gestoras, que disponibilizaram o investimento em bitcoin para todos os players ins  

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