Província argentina não paga título após “choque Milei” e investidores abrem ofensiva
PublicidadeInvestidores em títulos soberanos da província argentina de La Rioja estão se preparando para uma batalha judicial em meio a negociações com as autoridades o pagamento de mais de US$ 16 milhões referentes a notas com vencimento em 2028.Os detentores dos papéis das contrataram o escritório Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan e solicitaram que La Rioja cumpra sua obrigação até a próxima semana, de acordo com comunicado de um comitê de credores. Uma contraproposta feita pela província já foi rejeitada, disse um porta-voz da comissão, sem dar mais detalhes.A província, que enfrenta forte crise, não cumpriu com o pagamento do principal de US$ 15,9 milhões em 24 de fevereiro. Em seguida, pagou US$ 10,4 milhões em juros no final de março – mas US$ 500.000 foram retidos pelo administrador do título, o banco BNY Mellon. Os credores estão exigindo o saldo de cada um dos papéis.
GRATUITO
CNPJ DE FIIS E AÇÕES
Para informar FIIs e ações no IR 2024 é preciso incluir o CNPJ do administrador; baixe a lista completa para facilitar a sua declaração
E-mailE-mail inválido!
Ao informar os dados, você
concorda com a nossa Política de Privacidade.
Um porta-voz do governador de La Rioja não respondeu a um pedido de comentário da Bloomberg. O BNY Mellon não quis comentar.Situada no noroeste da Argentina e com cerca de 385 mil habitantes, La Rioja está entre as várias províncias que foram afetadas pelos cortes do presidente argentino, Javier Milei, na ajuda federal aos governos estaduais, como parte de um processo de “terapia de choque” que ele diz ser necessário para colocar a economia de volta em equilíbrio após décadas de má gestão.As medidas desencadearam problemas econômicos quando ele desvalorizou o peso, anunciou planos para demitir 70 mil funcionários públicos e aboliu os controles de preços. O governador de La Rioja culpou o plano de austeridade de Milei por forçá-lo a congelar os salários dos funcionários da província.A economia do país deverá contrair 3,5% em 2024, de acordo com a pesquisa mensal do banco central argentino, publicada na segunda-feira (8).“No que diz respeito às províncias, alguns nomes estão mais bem preparados do que outros para resistir ao declínio nas transferências do governo central, tanto discricionárias como de fundos atribuídos a obras públicas”, disse Ramiro Blazquez, chefe de pesquisa do BancTrust.A falta de clareza sobre os fluxos monetários prejudicou a reputa