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IPCA sobe em 0,16% março, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16 por cento em março, após alta de 0,83 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.No acumulado de 12 meses até março, o IPCA teve alta de 3,93 por cento, contra alta 4,50 por cento do mês anterior.Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,25 por cento em março, acumulando em 12 meses alta de 4,01 por cento.A inflação no Brasil desacelerou com força em março e atingiu o nível mais fraco em oito meses, com a taxa em 12 meses indo abaixo de 4% pela primeira vez desde julho do ano passado.O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em março, depois de uma alta de 0,83% em fevereiro, ficando abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,25% no mês e marcando o resultado mensal mais fraco desde julho de 2023.Os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram ainda que o IPCA passou a acumular alta de 3,93% nos 12 meses até março, de 4,50% em fevereiro e expectativa de 4,01%.Essa é a primeira vez que o índice acumulado vai abaixo de 4% também desde julho do ano passado, o que pode dar algum alívio ao Banco Central em meio a seu ciclo de afrouxamento monetário.O centro da meta para a inflação, medida pelo IPCA, este ano é de 3,0%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.“Os dados de inflação mais fracos que acabamos de analisar certamente terão impacto significativo sobre a curva (de juros) nos próximos dias. A perspectiva de dois cortes consecutivos de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões do Banco Central ganha ainda mais respaldo diante desse cenário”, disse Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.ALIMENTOSA desaceleração no dado mensal do IPCA deveu-se principalmente à dissipação do impacto sazonal dos custos de Educação, cuja alta desacelerou a 0,14% em março, de 4,98% em fevereiro.Alimentação e Bebidas ainda foi o grupo que registrou o maior impacto e a maior variação em março, de 0,53%, embora a alta também tenha enfraquecido ante a taxa de 0,95% do mês anterior.“Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade”, disse o gerente da pesquisa no IBGE, André Almeida.“Com a melhora do clima e menos seca e chuva, passado o verão, os alimentos historicamente sobem menos. (Mas) tem que ver como o El Niño e a safra vão influenciar o resultado dos alimentos”, completou.A alta da alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março, com destaque para os aumentos de preços da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%).Já o grupo Transportes passou a registrar queda d  

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