Histórias de invasão e roubo de conta bancária e o que aprender com elas
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Rafael Ribeiro foi uma das vítima de um crime comum no Brasil: furto de celular seguido de invasão de contas bancárias, com transferências via Pix sendo feitas da conta dele para contas de “laranjas”
O analista de segurança do trabalho foi furtado em abril do ano passado, dentro de um metrô, em São Paulo, no caminho do trabalho para casa. Quando conseguiu chegar à residência, já era tarde – pelo menos R$ 3,5 mil haviam sido tirados da sua conta do Pic Pay
Tânia Silva (nome fictício), propagandista médica, foi outra vítima. Ela teve um prejuízo de R$ 5,5 mil após a conta no banco Itaú ter sido invadida por criminosos. Contudo, ela não teve o celular roubado. Foi a bolsa dela, com os cartões de crédito e documentos, que foi furtada de dentro de um carro em outubro do ano passado
Rafael Ribeiro foi uma das vítima de um crime comum no Brasil: furto de celular seguido de invasão de contas bancárias, com transferências via Pix da conta dele para a de “laranjas”. O jovem se junta às 2,1 mil reclamações registradas no site Reclame Aqui no ano passado, relacionadas a furto de celular seguido de invasão de conta bancária. O levantamento foi feito a pedido do E-Investidor.Leia tambémO analista de segurança do trabalho foi furtado em abril do ano passado, dentro de um metrô, em São Paulo, no caminho do trabalho para casa. Quando conseguiu chegar à residência, já era tarde – pelo menos R$ 2,9 mil haviam sido tirados da sua conta do Pic Pay. Deste montante, R$ 1,3 mil em saldo disponível na conta e R$ 1,6 mil retirado do limite dos cartões, no cheque especial. Ele fez boletim de ocorrência (B.O), comunicou à instituição financeira, mas teve um retorno desanimador. “O atendimento do banco disse que não havia falha de segurança”, afirma.No final, o jovem teve um triplo prejuízo, já que perdeu o iPhone, o saldo em conta e ainda precisou fazer uma dívida para cobrir os gastos mensais no mês do roubo. Tudo isso balançou sua vida financeira, até então, segundo ele, organizada. “Me endividei muito. Tive que pegar um cartão de crédito que eu tinha disponível e tirar o dinheiro desse cartão, dividir e cobrir essa dívida”, diz o analista.O panorama de Ribeiro só mudou na última sexta-feira (5), passados mais de 12 meses do crime. O Pic Pay estornou todo o saldo roubado da conta de Ribeiro (R$ 1,3 mil) na sexta-feira (5). Já na última segunda-feira (8), a instituição financeira comunicou que estornaria R$ 590,54, referente a uma parte do dinheiro retirado dos cartões. Ainda restam R$ 1,09 mil de prejuízo decorrente do saldo dos cartões. Procurado, o Pic Pay ressaltou que “a situação já foi solucionada e a equipe de atendimento entrou em contato com o cliente para orientá-lo.”PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosEntre janeiro e fevereiro 2024, somente na cidade de São Paulo, 60,8 mil boletins de ocorrência f