Hapvida (HAPV3) é ‘top pick’ para banco, que vê companhia como “solução de saúde”
PublicidadeApós resultados do quarto trimestre de 2023, a Hapvida (HAPV3) segue sendo a principal escolha no setor para o Itaú BBA. Em relatório, o banco destacou que o modelo da companhia segue sendo o preferido como solução para o setor. A Hapvida se destaca, na visão do banco, pela forte geração de caixa em comparação com outras companhias brasileiras. A classificação para os papéis da companhia é outperform (desempenho acima da média, similar à compra), com preço alvo para 2024 de R$ 6,00. Os papéis negociam a R$ 3,88 e perderam cerca de 1,75% na sessão da sexta-feira. Dentre os pontos nos números da companhia, a composição de produto e de região foram destaque. O BBA considera que parte significativa da desaceleração do ticket médio é justificada pelo efeito da composição para a companhia. Outro aspecto considerado foi a melhoria na Índice de Perdas Médicas (MLR, na sigla em inglês mais utilizada no setor) que foi resultado de melhoria na lucratividade mas também expansão de margem.
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A projeção para a MLR para 2024 e 2025 é otimista, com expectativa de MLR de caixa de 70% e 68% respectivamente. Além disso, a companhia deve apresentar ajuste de preços e melhor controle de custos, na visão do BBA. “Combinando o momento positivo dos ganhos, a forte geração de caixa em comparação com outras empresas de saúde brasileiras, nossa perspectiva positiva sobre o modelo de negócios a longo prazo e a valoração razoável (a 12 vezes o preço sobre o lucro (P/E) em 2025), consideramos HAPV como nossa principal escolha em nossa cobertura”, afirma o relatório. Os analistas destacam também expectativa de uma melhoria consistente na lucratividade de cada segmento da Hapvida ao longo de 2024 e 2025, desde que a empresa mantenha seu compromisso com os aumentos de preços. Assim, o BBA considera que a empresa pode colher os benefícios da maior integração vertical na NDI HMO e das aquisições em MG e Sul do Brasil. Continua depois da publicidadeAlém disso, a crescente participação da operação independente da Hapvida na mistura de receitas e a redução da participação do PPO são identificadas como fatores que devem impulsionar ainda mais essa tendência nos próximos trimestres.