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ETFs de dividendos: 5 dicas para investir no produto

Avaliar o perfil de risco é uma das dicas para investir em ETFs de dividendos. (Foto: Unsplash)

Mais de 600 mil brasileiros tinham investimentos em ETFs em dezembro de 2023. O número, de acordo com dados divulgados pela B3, deu um salto em relação a 2018, quando eram 47 mil pessoas investindo nos Exchange-Traded Funds. As opções presentes na B3 são diversas – desde ETFs atrelados a índices acionários até criptomoedas. 
Um dos segmentos que tem atraído a atenção dos investidores brasileiros são os recém-listados ETFs que distribuem dividendos. Também conhecidos como ETFs de dividendos. Assim, o primeiro no Brasil foi lançado em setembro de 2023 em uma parceria entre o Nubank e a B3. Depois do pioneiro NDIV11, a B3 recebeu o segundo ETF do tipo, o SPYI11, criado pela Buena Vista Capital. 
Renato Nobile, gestor e analista da Buena Vista Capital, fala sobre a importância dos ETFs no cenário de investimentos atual. “Os ETFs proporcionam um meio eficiente e acessível para investir nos mercados financeiros, oferecendo diversificação instantânea e liquidez diária”, ressalta.
De acordo com o especialista, eles são uma ferramenta valiosa para investidores de todos os níveis de experiência que buscam construir um portfólio robusto e alcançar seus objetivos financeiros de longo prazo. 
Pensando nisso, o especialista dá 5 dicas para quem deseja começar a investir em ETFs.
1. Avaliação do perfil de risco 
Antes de investir em ETFs de dividendos, na visão de Renato, é crucial avaliar se o investimento é compatível com seu perfil de risco – conservador, moderado ou arrojado. “Além disso, é importante considerar seus objetivos financeiros, pois os ETFs geralmente são melhores para metas de longo prazo”, ressalta o especialista.
2. Composição do ETF 
A análise da composição do ETF também é muito importante. É necessário entender a carteira do fundo e quais ativos estão incluídos. “Alguns ETFs podem ter uma maior proporção de investimentos em renda variável, enquanto outros podem se concentrar em renda fixa. Além disso, alguns ETFs podem estar vinculados a ativos no Brasil, enquanto outros têm exposição internacional. Ainda, eles podem se concentrar em um setor específico ou ser mais abrangentes”, explica Renato.
3. Liquidez do fundo 
A liquidez de um ETF está relacionada à facilidade para vender ou comprar cotas. Aqui, o principal ponto é o formador de mercado. De acordo com Renato, é importante analisar se a instituição por trás do ETF tem cadastro na B3 e se compromete a manter ofertas de compra e venda de forma regular e contínua durante a sessão de negociação, fomentando a liquidez, facilitando os negócios e mitigando movimentos artificiais nos preços dos ativos. 
4. Taxas e custos 
Ficar de olho na taxa de administração cobrada pelo fundo também faz muita diferença. “Essa taxa é a remuneração do trabalho de gestão  

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