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Petróleo, dólar, bolsas: o que esperar dos mercados após ataque do Irã a Israel?

PublicidadeA escalada do conflito entre Irã e Israel no último sábado (13) trouxe uma dose extra de preocupação geopolítica aos mercados, que já vinham de dias difíceis com a perspectiva de juros americanos mais altos durante mais tempo. Agora, agentes calculam as possibilidades de uma resposta israelense, e como poderiam ser os efeitos sobre as bolsas, o dólar e o petróleo. Em um primeiro momento, analistas viam uma nova fuga para ativos seguros, como títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), ouro e dólar, juntamente com nova queda de ações. No entanto, as perspectivas amenizaram após Israel baixar a temperatura, e afirmar que não irá revidar imediatamente.Por outro lado, é maior o consenso de que o preço do petróleo deverá ganhar mais prêmio de risco. “Imagino que a tensão segure o preço do petróleo em patamares maiores”, avalia Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. Para ele, o ataque a Israel não deverá ter tanto peso nos mercados, mas deverá ajudar a engrossar o caldo de desafios que já se impunham até então, com efeitos sobre a renda variável e as curvas de juros.

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“Os investidores irão acompanhar de perto se os ataques seguirão escalando ou não”, diz Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP. “Os mercados tendem a apresentar maior volatilidade durante períodos de maior tensão geopolítica. Ativos como ouro, petróleo e renda fixa tendem a se beneficiar do movimento de aversão à risco”. Ele recomenda aos investidores manter a calma, não realizar movimentos bruscos na carteira, perseguir a diversificação de ativos e olhar para eventuais oportunidades pontuais de realocação.O preço do petróleo, que já inclui um prêmio de risco de cerca de US$ 10 por barril, deverá subir, de acordo com Iman Nasseri, gestor para o Médio Oriente da consultoria FGE. A commodity pode avançar outros US$ 2 a US$ 5 por barril devido à preocupação com novas represálias israelenses ou interferência iraniana no transporte marítimo ao redor do Golfo Pérsico, disse ele.Embora o conflito no Médio Oriente ainda não tenha tido qualquer impacto na produção, os ataques no Mar Vermelho perpetrados pelos Houthis, apoiados pelo Irã, perturbaram o transporte marítimo. A maioria dos   

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