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Haddad confirma meta fiscal de déficit zero para 2025 e salário mínimo de R$ 1.502

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou no período da tarde desta segunda-feira, 15, que o governo definiu a meta fiscal do próximo ano como déficit primário zero, assim como o alvo deste ano, conforme mostrou mais cedo o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Há um ano, a equipe econômica havia estabelecido que buscaria fazer um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025.
A confirmação foi dada em entrevista à GloboNews. Haddad pediu desculpas por antecipar os números antes da divulgação pelo Ministério do Planejamento, que irá divulgar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) às 16h30, mas argumentou que os números já haviam sido “vazados” à imprensa.
Haddad confirmou também que a projeção para o salário mínimo no próximo ano é de R$ 1.502.
Haddad foi questionado se, com a decisão de revisar a meta de 2025, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, teria desistido de fazer superávits neste mandato. O ministro rebateu, contudo, que ainda haverá 2026 para buscar esse alvo.
O ministro da Fazenda disse que levou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o desejo do atual presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, de fazer uma transição mais longa na substituição do comando da autoridade monetária.
“Está tudo sendo feito de maneira bastante civilizada, e vai ser feita a transição de maneira muito tranquila”.Haddad afirmou que Campos Neto defende que seja anunciado um substituto antecipadamente para que a transição de poder seja mais prolongada.
O ministro reforçou que, nas quatro vezes em que foi ouvido por Lula sobre indicações ao BC, houve definição de nomes conforme critérios técnicos, de personalidade e de capacidade de comunicação e diálogo.
“Não penso que Lula mudará sua diretriz de escolher grandes nomes para o Banco Central, inclusive substituto de Campos Neto”, disse Haddad, ao reforçar que não viu nenhuma das indicações do governo ao BC sendo questionadas.
O ministro repetiu ainda que o governo enfrentou um desafio inédito de conviver com um presidente da autoridade monetária que foi escolhido pela gestão anterior, mas reforçou que sempre procurou conviver com o Banco Central da melhor forma possível.
Fernando Haddad também afirmou que a equipe econômica tem trabalhado para retomar o patamar de 18,5% de arrecadação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Ele disse ainda que continuarão sendo revistos os gastos tributários para equalizar as contas públicas, de uma forma que a despesa caia menos que 19% e ainda assim seja possível cumprir as regras fiscais.
Às vésperas da divulgação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, Haddad reforçou que o quadro de déficit não é novidade no País e que desde 2015 o Brasil enfren  

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