Vai para o exterior? Dólar turismo é vendido a R$ 5,81; veja comparativo
Imagem de nota de dólar. Foto: Getty Images
Quem tem planos de viajar para o exterior nas férias já pode se preparar para gastar muito mais na compra da moeda norte-americana. Enquanto o dólar comercial sobe sem parar e até flertou com a cotação de R$ 5,29 nesta terça-feira (16), a cotação do dólar turismo aumentou ainda mais.
Pesquisa da Inteligência Financeira verificou que a moeda vendida para turistas já alcançava os R$ 5,81, no cartão pré-pago, já com o IOF de 4,38%.
Para a venda da moeda em espécie, cujo IOF é menor (1,1%), o maior valor encontrado foi de R$ 5,58. Ambas cotações são da casa de câmbio Finance.
O menor preço para compra da moeda em espécie foi da AGK Corretora: R$ 5,46, enquanto no cartão pré-pago, o melhor preço foi o da corretora Cotação: R$ 5,54.
A consulta foi feita nos sites das corretoras AGK, Cotação e Confidence.
As demais foram encontradas na página da Melhor Câmbio, que realiza uma pesquisa automática com diversas casas de câmbio.
Veja, a seguir, todos os valores pesquisados.
CorretoraMoeda em espécie (IOF 1,1%)Cartão pré-pago (IOF 4,38%)AGKR$ 5,4594 (mais barato)R$ 5,6700ConfidenceR$ 5,5447R$ 5,7138CotaçãoR$ 5,5412R$ 5,5362 (mais barato)FinanceR$ 5,5809 (mais caro)R$ 5,8105 (mais caro)Get MoneyR$ 5,4909R$ 5,7105OurominasR$ 5,4918R$ 5,7114Fonte: AGK, Confidence, Cotação e site Melhor Câmbio (cotação da Finance, Get Money e Ourominas)
De acordo com a Anbima, o dólar comercial é a cotação utilizada como referência por empresas que exportam ou importam produtos e serviços. Além disso, também orienta as transações financeiras do governo e de bancos no exterior.
Já o dólar turismo é o utilizado para compra de moeda estrangeira, passagens aéreas, gastos realizados em lojas do exterior ou compras de produtos em sites estrangeiros, por exemplo.
O valor do dólar turismo é maior do que o dólar comercial porque as pessoas físicas compram a moeda em menores quantidades, informa a Anbima.
O turismo, então, tem menor volume. Portanto, com demanda menor, ele acaba “custando” mais caro.
Há ainda os chamados custos agregados. Isso porque o dólar turismo é negociado em instituições intermediárias, como as casas de câmbio.
Então, as agências têm custos com segurança, tarifas de transação e margem de lucro operacional, além de tributações específicas, como o IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.
Por isso que, no fim das contas, o Valor Efetivo Total do dólar turismo sempre é maior do que o dólar comercial.
