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Dólar vai subir mais após disparar em abril? Veja as apostas dos analistas

Tensão global e ruídos fiscais pressionam moeda brasileira
Dólar poderia chegar a R$ 5,80 na pior estimativa de alta e R$ 5,50 na melhor expectativa de alta
Especialista estima que dólar deve encerrar 2024 a R$ 5,20
O dólar acumula alta de 4,39% em abril. A moeda dos EUA foi de R$ 5,01 no fechamento de 29 de março para R$ 5,23 por volta das 12h51 quarta-feira (17). Após a alta da moeda movimentar os mercados brasileiros, analistas verificam os fundamentos da disparada do dólar para entender até onde o preço pode chegar diante de incertezas sobre corte de juros nos EUA, escalada de conflitos no Oriente Médio e situação fiscal do Brasil.Leia tambémSegundo Cristiane Quartaroli, economista do Ouribank, a disparada do dólar nos últimos dias acontece após dados da economia americana não mostrarem uma desaceleração da conjuntura econômica, o que complica a questão do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em março ante fevereiro, acima da mediana dos analistas consultados nas Projeções do Broadcast, que previam alta de 0,3%. O mercado também se deparou com outro dado que não contribui para a causa da queda dos juros: criação de 300 mil empregos em março nos EUA, muito acima dos 200 mil esperados.Na última segunda-feira (15), os dados mostraram que as vendas no varejo nos EUA subiram 0,7% em março ante fevereiro. Segundo o consenso reunido pela FactSet, o número ficou acima das estimativas dos analistas, que esperavam uma alta de 0,4%.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos“Esses números ficaram muito acima do esperado, o que fez o mercado a começar a refazer as contas de quando o Fed deve começar a reduzir a taxa de juros nos EUA. Com essa economia ainda acelerada, as chances de cortes em junho ou julho diminuem”, afirma Quartaroli.Na visão de Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, os números fizeram o mercado se questionar se ao invés de haver uma manutenção dos juros, não pode acontecer uma alta das taxas para controlar a inflação resiliente. “O mercado chegou a precificar o juro longo em 4,70% ao ano. O que é preocupante”, salienta Gala.Ele também comenta que a questão fiscal envolvendo o Brasil é outro fator que pesa na cotação da moeda. Na última segunda-feira (15), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), modificou a meta fiscal de 2025 de superávit de 0,5% para déficit de 0%. Segundo Gala, a decisão frustrou o mercado, que esperava a manutenção da medida. “Isso provocou uma alta nas taxas de juros futuros no Brasil, que também pressionou o mercado na totalidade”, explica.No entanto, Gala e Quartaroli lembram que essa disparada do dólar não deve ser colocada unicamente na conta do governo, visto que os dados do mercado internacional também pesam. A economista do Ouribank lembra ainda que os dad  

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