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Nubank (ROXO34) investe R$ 800 milhões para testar produtos de crédito no México

Sede do Nubank (ROXO34). Foto: Divulgação

O Nubank (ROXO34) está investindo US$ 150 milhões (o equivalente a R$ 795 milhões pelo câmbio de hoje) para testar produtos de crédito no México, seu segundo maior mercado, depois do Brasil.
Os valores estão sendo aplicados nos chamados “testes fundamentais”, forma como a fintech chama os primeiros passos que dá com um determinado produto antes de atingir velocidade de cruzeiro.
O montante equivale a cerca de 20% do portfólio da instituição no país, mercado em que o banco digital vem tentando acelerar sua expansão. Em dezembro passado, 5,2 milhões dos 94 milhões de clientes do Nubank estavam no México.
O país é considerado pelo mercado a principal alavanca do crescimento da fintech nos próximos anos, em especial após o lançamento da conta digital, vista como um acelerador importante da fidelidade dos clientes.
Em um videocast, foi o mediador da conversa, o diretor sênior de relações com investidores e inteligência de mercado do Nubank, Jorg Friedemann, que trouxe o número de US$ 150 milhões, ressaltando os gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos do banco digital no México.
Na conversa, o presidente e diretor de Operações da fintech, Youssef Lahrech, afirma que a conta digital permite dizer “sim” a todos os clientes que buscam o Nubank. Antes, o neobanco só operava no México e na Colômbia com o cartão de crédito, que é concedido após análise de crédito.
Lahrech afirma que a base dos modelos de crédito utilizados no Brasil pode ser exportada aos demais mercados, sendo que a etapa final, ou seja, a análise propriamente dita dos clientes, utiliza ciência de dados e inteligência artificial, e por isso, se adapta aos diferentes contextos.
O que muda entre os mercados é a forma como os clientes usam cada produto. “Cartões de crédito no Brasil tendem a ser muito mais transacionais, enquanto no México é diferente, o rotativo tende a ser mais utilizado”, afirma ele.
O cartão de crédito foi o primeiro produto do Nubank nos três mercados. A aplicação de tecnologia não substitui práticas tradicionais na indústria financeira, segundo Lahrech.
Entretanto, de acordo com o chefe global de Risco de Crédito da fintech, Ravi Prakash, a união das duas coisas é o grande desafio. “Não conheço nenhuma fintech que tenha de fato decifrado o negócio de crédito além do Nubank”, diz.E mesmo na comparação com os grandes bancos, o executivo diz que o Nubank consegue mudar de um modelo para outro mais evoluído “em questão de meses”, enquanto os bancões levam “anos” para fazer uma mudança similar.
Nos testes fundamentais, afirma, o Nubank consegue detectar os impactos de mudanças na economia, no comportamento do consumidor ou no ambiente competitivo nos riscos de crédito e vai calibrando o que emprestar.
“Em nossa filosofia, a decisão de correr mais ou menos risco é quase que inteiramente  

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