Tembici: BNDES aprova financiamento de R$ 84,6 mi para plano de inovação
Bicicleta da Tembici, empresa de compartilhamento, na orla do Rio de Janeiro. Foto: Divulgação
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quarta-feira (17) que aprovou financiamento no valor de R$ 84,6 milhões para a empresa de compartilhamento de bicicletas Tembici investir em um plano de inovação entre 2024 e 2026.
“Os investimentos deverão ser alocados em pesquisa & desenvolvimento, com foco em inovação e aprimoramento contínuo nas bicicletas e estações desenvolvidas pela companhia, por meio do Tembici Labs”, informou o BNDES em nota.
O foco será fazer melhorias na experiência do usuário e a otimização de funcionalidades, com um novo software e aplicativo de compartilhamento de bicicletas, e aperfeiçoamento na infraestrutura digital e processamento de dados em nuvem.
Esse é o segundo financiamento do banco à empresa Tembici. O primeiro empréstimo possibilitou a estruturação do Tembici Labs, Centro de Inovação e Pesquisa que desenvolveu modelos de bicicletas e estações próprias.
Além disso, o financiamento possibilitou fortalecer a cadeia de fornecedores locais e o crescimento da nacionalização de insumos para a produção de bicicletas e estações, segundo o BNDES.
“O investimento em mobilidade sustentável é uma das missões da Nova Indústria Brasil, do governo do presidente Lula. Nesta operação, além de promover a locomoção sem emissão de CO2, estamos financiando a inovação, fator fundamental para o desenvolvimento e estruturante para colocar o Brasil no caminho da neoindustrialização”, disse em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Para a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, o apoio vai o projeto contribui para o desenvolvimento da indústria e da cadeia de fornecedores no Brasil, reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros.
“O projeto apoiado vai permitir inovações tecnológicas importantes para a gestão e o planejamento dos sistemas de gestão da micro mobilidade nas cidades”, destacou Luciana Costa.
Com informações do Estadão Conteúdo