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Investimento do bem: renda para você, financiamento para empreendedores

Dinorah Figueiredo, agricultura extrativista que trabalha para a chocolate Na’kau, empresa financiada pela Sitawi. (Foto: Divulgação)

Ganhar dinheiro nem sempre está associado a fazer o bem, mas esse paradoxo não precisa existir. Pelo menos para quem aplica seus recursos nos chamados ‘investimentos de impacto’, ‘investimentos com propósito’, ou, simplesmente, ‘investimentos do bem’.
Prova disso são os resultados apresentados pela Sitawi Finanças do Bem. Com 15 anos de mercado, a empresa financiou R$ 33 milhões para 65 organizações que, com sua atuação, beneficiaram cerca de 20 mil pessoas e ajudaram a conservar mais de 4,1 milhões de hectares de florestas no Brasil.
Mas como estamos falando de investimentos, o melhor é que tudo isso também deu lucro para os investidores.
De acordo com o vice-presidente da companhia Bruno Girardi, responsável pela área de investimentos de impacto da Sitawi, em dois anos, o portfólio de investimentos da empresa gerou um retorno de 2,6% acima do IPCA para seus investidores.
“Se considerarmos as rodadas iniciadas após o fim da pandemia (em maio de 2022), vemos que as transações da Plataforma de Empréstimo Coletivo da Sitawi, por meio da qual têm sido captados recursos de investidores pessoa física, apresentam um retorno médio de 2,6% acima do IPCA”.
Mas, afinal, qual é a diferença entre um investimento comum e um investimento de impacto?
A principal diferença está no objetivo, diz Girardi.
No investimento comum, a principal preocupação, normalmente medida pela relação risco x retorno, é com a obtenção de lucro. Ainda que a atividade principal de uma empresa, por exemplo, não tenha impactos positivos para o ser humano ou para o meio ambiente.
Já no investimento de impacto, a atividade da empresa já gera, por si só, um impacto socioambiental positivo, ainda que também busque lucro, explica o executivo.
“O investimento de impacto não foca no lucro a qualquer custo. Além de avaliar a performance financeira, o risco e a governança das organizações investidas, avalia também o impacto socioambiental gerado por elas”, resume Bruno Girardi.
Atualmente, a Sitawi tem 800 investidores ativos. Cerca de 57% são homens; 80% dos investidores moram no Sudeste e a maior concentração de idade está na faixa dos 30 aos 40 anos.  As quantias investidas variam bastante, de acordo com o relatório da empresa.
Há desde os investidores qualificados, profissionais, fundos e family offices, até o pequeno investidor pessoa física, que está em busca não apenas de retorno financeiro, mas de propósito para seu investimento.
Enquanto os investidores profissionais alocam, em média, R$ 175 mil, a aplicação dos pequenos investidores começa em R$ 10.
Bruno Girardi explica que, para a Sitawi, só é considerado um investimento de impacto a empresa cujo negócio estiver em linha com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  

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