Últimas Notícias

Qual a valorização do bitcoin desde sua criação e quanto ele ainda pode subir depois do halving?

Foto: Kanchanara/Unsplash

A realização do halving nesta sexta-feira (18) delimita mais um ciclo de valorização do bitcoin desde sua criação. Depois de ser o investimento que mais subiu em 2023, a criptomoeda experimenta ganhos de mais de 50% em 2024, confirmando a tese da valorização pré-halving.
Mas o que virá pela frente? Os ativos de risco pelo mundo estão sob ameaça de uma política de juros mais restritiva do que a imaginada anteriormente, o que direciona capital para a renda fixa. Isso afetará o desempenho da criptomoeda em 2024? Veja o que dizem especialistas sobre o que esperar do bitcoin pós-halving.
Quem comprou 1 BTC em 2008 e carregou a criptomoeda até hoje em sua carteira tem um valor de cerca de US$ 62 mil, que é quanto custa um bitcoin hoje.
Apesar de o white paper do bitcoin ter sido lançado no final de 2008, demorou para que as primeiras criptomoeda passassem a ser negociadas amplamente.
“No começo, ou você minerava ou comprava de alguém que minerou. Entre 2009 e 2010 começou ter esse movimento de compra”, explica Rony Szuster, analista de research do MB.  
No início das negociações de bitcoin, o valor por moeda era irrisório. Em consulta a dados históricos, a analista e trader da Ripio, corretora de criptomoedas, Ana de Mattos, indentificou que a mínima do bitcoin foi de US$ 0,05 por unidade da moeda em julho de 2010. Ou seja, o valor do bitcoin em 2010 era de cinco centavos de dólar.  
“Alguns sortudos sequer pagaram qualquer cotação pelo ativo, porque, naquele período de lançamento, vários internautas foram convidados a testar e minerar as transferências de bitcoin como parte de um processo de melhoria do código e do protocolo que estava sendo lançado naquela época”, explica Ana, da Ripio.
A valorização do bitcoin deve continuar em 2024, segundo os analistas consultados pela Inteligência Financeira.
“Mesmo com a queda dos últimos dias por conta da guerra e do halving, não parece que o ciclo já tenha chegado no topo, apesar de ter batido o patamar máximo do ciclo anterior”, diz Szuster, do MB.
Além disso, há no horizonte o aumento do fluxo de capital em direção a esses ativos devido aos ETFs de Hong Kong, que foram lançados, mas ainda não começaram a ser negociados, algo que deve acontecer na semana que vem.
Tem também o impacto das negociações envolvendo a Grayscale, uma das principais gestoras de criptoativo dos Estados Unidos, que tem visto seu capital diminuir desde que converteu seu fundo em ETF. “Uma hora (a saída de capital) vai acabar. E o saldo dos outros ETFs têm seguido positivo”, acrescenta Szuster.
O MB projeta um crescimento de até 100% até o final de ciclo de alta, que não virá antes de 2025, segundo a empresa.
“A gente acredita que pode dobrar até o final do ciclo de alta, até em torno de 120 mil dólares por unidade. Mas obviamente, nada disso é certeza. A gente sabe que US$ 100 mil vai e  

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo