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Ibovespa recua com Vale e siderúrgicas; dólar volta a cair

O índice de referencia do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa, fechou a terça-feira (23), com recuo de 0,34%, para 125.148,07, mas distante das mínimas do dia, com Itaú Unibanco entre os principais suportes positivos. Já Vale e siderúrgicas pressionaram negativamente, assim como Usiminas que desabou cerca de 14% também afetada por perspectivas da empresa para o curto prazo.O volume financeiro somou R$ 21,2 bilhões. O pregão brasileiro também foi beneficiado pelo viés positivo das bolsas norte-americanas e variações discretas nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, após dados mostrando arrefecimento no crescimento da atividade empresarial da maior economia do mundo.O responsável pela área de renda variável do grupo financeiro com foco no segmento private Criteria, Thiago Pedroso, destacou que um cenário de desaceleração da economia norte-americana abre espaço para o Federal Reserve voltar a conversar sobre um eventual corte de juros.Em Nova York, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, subiu 1,19%, enquanto o rendimento do Treasury de 10 anos marcava 4,6% no final da tarde.cNa visão do sócio e especialista da Blue3 Investimentos Victor Hugo Israel, dados como os divulgados nesta sessão criam esperança de que o início de corte de juros da maior economia do mundo ocorra mais cedo que o mercado precifica hoje.Ele, porém, não descarta se tratar de um repique técnico de Wall Street após quedas recentes mais fortes, uma vez que o mercado também está em clima de espera para o índice de preços sobre os gastos com consumo (PCE) dos norte-americanos de abril, na sexta-feira, um dado de inflação bastante observado pelo Fed.De acordo com o analista da CM Capital Alex Carvalho, os dados nos EUA ajudaram a contrabalançar a abertura mais negativa na bolsa paulista, após mudanças nas projeções para Selic, entre outros indicadores, como taxa de câmbio e inflação, na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central antes da abertura do mercado.De acordo com a pesquisa, economistas no mercado agora veem a Selic em 9,50% no final deste ano, de 9,13% anteriormente. Para 2025, a mediana das projeções passou para 9% ante 8,50%.O dólar à vista emplacou nesta terça-feira a terceira sessão consecutiva de queda ante o real, ao cair 0,80%, negociado a R$ 5,12, em mais um dia de ajustes de preços após a disparada das semanas anteriores, em movimento favorecido pela baixa da moeda norte-americana no exterior.Em abril, a divisa dos EUA ainda acumula alta de 2,25%.Para você: Os principais tópicos para começar bem o dia!
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