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Mesmo sem expansão de lojas, Madero amplia receita e reduz endividamento

PublicidadeMesmo com um número estável de lojas, o Madero conseguiu ampliar seu faturamento no primeiro trimestre de 2024. A receita líquida do período foi de R$ 449 milhões, com alta de 14,3% na comparação anual. A rede de restaurantes também registrou aumento do tíquete médio nos seus três principais formatos – Madero Stakehouse, Madero Container e Jerônimo.O Madero terminou o primeiro trimestre do ano com 276 lojas, mesmo número registrado ao final de 2023. Ao final do último mês de março, a rede tinha 96 restaurantes Stake House, 87 Container e 82 unidades do Jeronimo. Para este ano, os executivos falam em abrir “uma meia dúzia de lojas, no máximo”. Sem planos ambiciosos para ampliação da rede no curto prazo, o foco segue na captura de eficiência. “Ainda há muito o que fazer e melhorar”, afirmou Junior Durski, fundador do Madero, ao IM Business.Continua depois da publicidadePara arrumar a casa, o Madero passou a ter um controle mais rigoroso de estoques, interrompeu contratações e mudou a marca de ao menos 13 de seus restaurantes. Na maioria das conversões, unidades do Jerônimo passaram a ser Madero – o modelo de maior margem da rede, e cuja receita média anual é o dobro da dos demais.O cardápio do Dundee, de frango frito e sanduíches de frango, passou a ser servido no Jerônimo. O mesmo aconteceu com o Legno, a linha de pratos italianos, que foi incorporada ao cardápio do Madero.A empresa continua segurando investimentos e o capex recuou 44,1% entre janeiro e março deste ano, comparando ao primeiro trimestre de 2023, para R$ 9,7 milhões. Para se ter uma ideia, essa cifra oscilava acima dos R$ 340 milhões entre 2020 e 2021, quando o Madero investia a maior parte dos recursos na abertura de novos restaurantes. Mais tarde, com uma dívida bruta bilionária, Junior Durski admitiu que faltou critério no plano de expansão. Publicidade“Estamos com muita cautela no gerenciamento do caixa. Preferimos continuar melhorando nossa posição financeira. Estimamos que a partir do segundo semestre do ano que vem vamos poder retomar a expansão, mas em ritmo mais devagar”, afirma Ariel Szwarc, CFO do Madero.“Quando estivermos totalmente normalizados, estimamos abrir de 30 a 40 restaurantes por ano. Mas isso ainda vai demorar”, complementa o executivo. Szwarc admite que uma retomada de aberturas poderia ser antecipada em até três anos caso o Madero conseguisse se capitalizar, com recursos de um investidor ou via oferta pública de ações (IPO). “Seria algo conveniente, mas não que seja necessário. Estamos indo bem e podemos expandir aos poucos. Abrir mais 10 lojas no ano que vem, ou um pouco mais. Mas nada explosivo, sempre de olho no caixa”, diz o CFO. Continua depois da publicidadeDurski voltou a dizer que a empresa está pronta para listar ações na Bolsa, mas confessa que já cansou de esperar por uma janela de oportunidade para fazer uma oferta. “Não vamos esperar o IPO acontecer para  

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