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Para a Legacy, ambiente global menos tensionado pode ajudar renda fixa e bolsa brasileiras

Lado a lado, cédulas de dólar e real, moedas de Estados Unidos e Brasil, respectivamente. Foto: Getty Images

Diante da comunicação recente do Banco Central e do quadro econômico global e local, o ciclo de flexibilização monetária deve chegar ao fim mais cedo, com a Selic a 10%, na avaliação dos profissionais da Legacy Capital, que tem o gestor Felipe Guerra como diretor de investimentos (CIO).
Em carta referente a abril, eles dizem esperar um período de descompressão no ambiente externo, ao projetarem uma desaceleração saudável do mercado de trabalho nos Estados Unidos, o que pode ser positivo para os ativos locais.
“No Brasil, ativos de renda fixa e de bolsa estão bastante descontados, devendo se beneficiar de um ambiente global menos tensionado à frente”, afirmam os profissionais da Legacy.
A gestora restabeleceu posições compradas em ativos de risco, como na bolsa americana, que tende a se beneficiar da manutenção do ciclo de investimentos em tecnologia e da temporada favorável de balanços, e na inclinação da curva de juros, “que deve performar favoravelmente, tendo em vista a combinação do quadro econômico e postura do Fed correntes”.
Em relação ao Brasil, a Legacy observa que a atividade econômica segue firme, com destaque para o consumo das famílias. “O mercado de trabalho prossegue com bom desempenho, com a ocupação registrando novas máximas e a massa salarial mantendo ritmo de crescimento sólido no primeiro trimestre”, notam os gestores da casa.
Eles avaliam, ainda, que o mercado de crédito seguiu com dinâmica positiva e mantêm a expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano deve crescer 2,3%.
Já em relação à inflação, os profissionais da Legacy observam que os núcleos do IPCA têm ficado em um nível consistente com a meta, mas notam que a inflação de serviços, especialmente aqueles mais ligados ao mercado de trabalho, segue pressionada.
“A recente volatilidade da taxa de câmbio, reflexo do cenário de inflação e atividade mais fortes na economia dos EUA, combinada à mudança na meta fiscal para 2025, levaram as expectativas de inflação do próximo ano a uma pequena deterioração adicional. Nossa projeção para a inflação de 2024 é de 3,5%, ancorada por baixa variação de inflação de bens e de alimentação”, dizem.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico  

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