Qual é a melhor aplicação financeira para R$ 100 mil?
Antes de decidir em que produtos aplicar um valor da ordem de R$ 100 mil, é preciso definir os seus objetivos (Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)
Você recebeu um dinheiro inesperado e não sabe onde investir? Se você é leitor assíduo da Inteligência Financeira, já sabe que deixar um valor considerável na poupança não é a melhor alternativa. Mas, afinal, qual é a melhor aplicação financeira para R$ 100 mil, por exemplo? Confira o que dizem os especialistas logo abaixo:
Antes de decidir em que produtos aplicar um valor da ordem de R$ 100 mil, é preciso definir os seus objetivos com esse dinheiro. De acordo com Jayme Carvalho, economista-chefe da SuperRico, “o investidor precisa ter clareza sobre para que ele precisa desse dinheiro; se tem algum compromisso de curto prazo; se ele pode investir por mais tempo; se ele vai querer investir para aposentadoria”.
“Uma boa ideia é dividir esse valor de acordo com os seus objetivos. Depois, é preciso levar em conta se você já é investidor e se conhece o seu perfil de risco. Então, tendo os objetivos e o perfil definidos, é possível pensar-se em uma carteira de investimento”, afirma Carvalho.
Fábio Cabral, planejador financeiro CFO pela Planejar, destaca que hoje em dia está muito mais fácil cuidar do dinheiro por conta “das grandes evoluções que o mercado financeiro teve nos últimos 20 anos, com a popularização das opções de investimento”.
O especialista pontua que o brasileiro comum, que estava habituado a aplicar somente em poupança e CDB de instituições financeiras, passou a ter acesso a produtos que antes só estavam ao alcance dos grandes investidores. Nesse sentido, debêntures, ações, fundos de investimento e demais produtos que geram um risco/retorno mais interessante estão disponíveis para uma grande parcela da população.
“Isso tudo foi possível devido aos valores mínimos para alocação, além das plataformas de acesso para esses investimentos. Existem várias opções de fundos de investimento no mercado a partir de R$ 100”, diz Cabral.
Antes de começar a investir, é preciso buscar informações sobre os diferentes produtos disponíveis no mercado. Em resumo, você precisa estar bem assessorado ou então estudar muito antes de definir a alocação do seu portfólio.
“Acho que o erro mais comum é não ter essa preparação. Sem ela fica tudo mais difícil. Outro erro muito comum é acreditar que há um produto da vez, que existe uma solução única para a carteira de investimentos. Ou pior, você pode cair numa oferta de um produto que às vezes nem investimento é, como uma aposta”, enfatiza Jayme Carvalho.
No mundo dos investimentos, montar um portfólio com os melhores produtos depende de diversos fatores. Por exemplo, é preciso definir o seu perfil de risco e o tempo de investimento para determinado valor. Mas uma unanimidade entre os especialistas é a necessidade de se montar