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Chuva volta a Porto Alegre, e nível do Guaíba sobe; número de mortos no RS vai a 163

PublicidadeApós alguns dias de trégua, a chuva voltou a Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira (23), e acendeu novamente o alerta para possíveis enchentes e alagamentos na capital gaúcha. O Rio Grande do Sul vem sendo castigado, desde o fim de abril, com os efeitos trágicos da maior calamidade climática da história do estado.Nas últimas horas, o nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre, voltou a subir, avançando 14 centímetros em um intervalo de cerca de 5 horas, depois de uma chuva que atingiu a marca de 17,6 milímetros, de acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anosContinua depois da publicidadeNa noite de quarta-feira (22), segundo as medições da ANA, o Guaíba estava em 3,82 metros, no Cais Mauá. Entre 1h45 e 4h45 desta quinta, o patamar chegou a 3,96 metros. Às 6h15 horas, o nível havia recuado um pouco, para 3,93 metros.O patamar das águas do Guaíba continua acima da chamada “cota de inundação”, que é de 3 metros. O pico histórico foi registrado no início do mês, quando o lago bateu 5,33 metros.Leia tambémAntes das enchentes históricas de abril e maio de 2024, a maior tragédia deste tipo em Porto Alegre havia ocorrido em 1941. Na época, o índice máximo alcançado pelas águas do Guaíba foi de 4,76 metros.Continua depois da publicidadeNa quarta-feira, alguns bairros de Porto Alegre, como Menino Deus, voltaram a registrar pontos de alagamento.Segundo informações da Climatempo, a situação de instabilidade climática deve permanecer na capital gaúcha pelo menos até sexta-feira (24), com previsão de mais chuvas. O motivo é uma frente fria que vem atuando no oceano, além de uma área de baixa pressão atmosférica que se movimenta em direção ao litoral. A tendência é a de que o tempo volte a ficar firme a partir de sábado (25).A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou, na manhã desta quinta-feira, os números da maior tragédia climática da história do estado. De acordo com o novo boletim das autoridades gaúchas, o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, subiu para 163.Continua depois da publicidadeA Defesa Civil informou, ainda, que o número de pessoas desaparecidas é de 72 até o momento. Há 806 feridos.Segundo os dados da Defesa Civil, o total de pessoas que tiveram de deixar suas residências ultrapassa 647,4 mil, das quais 65,7 mil estão em abrigos e 581,1 mil, em casas de amigos ou parentes (tecnicamente, são considerados “desalojados”).Até agora, 468 dos 497 municípios do estado foram afetados, de alguma forma, pelas enchentes. Ao todo, são mais de 2,3 milhões de pessoas atingidas.Continua depois da publicidadeVeja os números da tragédia no Rio Grande do Sul até aqui:Cidades afetadas: 468
Pessoas em abrigos: 65.762
Pessoas desalojadas: 581.643
Pessoas afetadas: 2.342.46  

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