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BRF (BRFS3) teve impactos com as chuvas No RS: o que o investidor pode esperar daqui para frente?

Mesmo com uma queda nas ações da BRF (BRFS3), a companhia se recuperou, mas será que é o momento de investir na empresa? – (Foto: Divulgação)

As consequências das chuvas no Rio Grande do Sul ainda estão sendo levantadas. Afinal de contas, milhares de pessoas foram atingidas, assim como o comércio local e as fábricas na região. Com o é o caso da BRF (BRFS3). A companhia viu uma de suas cinco fábricas no estado, a unidade de Lajeado da Minuano Alimentos, interromper temporariamente as atividades.
Mas, apesar das adversidades, todas as unidades voltaram a operar rapidamente, com a fábrica de Lajeado retomando suas atividades na última terça-feira (21). “A BRF (BRFS3) conseguiu superar os problemas de transporte e continuou a abater animais e a escoar a produção de carnes. Isso graças à sua ampla rede geográfica que compensou os problemas locais”, afirma Régis Chinchila, head de research da Terra Investimentos.
Diante disso, o mercado fica atento aos impactos financeiros na empresa decorrentes da tragédia gaúcha. E também à tragédia oriunda do caos. De acordo com Marcos Milan, professor da FIA Business School, ainda é cedo para mensurar o tamanho real do prejuízo.
“Uma vez que não se trata apenas de impacto na infraestrutura das fábricas e dos rebanhos, mas sim de todo o macroambiente onde as empresas têm suas instalações. Colaboradores, fornecedores e a estrutura do estado foram atingidos e vai levar tempo até uma plena recuperação”, argumenta.
Por outro lado, algumas consequências imediatas já foram mensuradas. Isso porque, embora as operações das fábricas tenham sido mantidas, os custos aumentaram devido à necessidade de percorrer distâncias maiores para garantir a chegada de animais às plantas e a entrega dos produtos. Esses esforços logísticos adicionais implicaram em gastos extras com transporte e medidas de segurança para os funcionários.
“No entanto, a companhia destacou que as entregas não foram comprometidas, mitigando assim perdas maiores. Além disso, a BRF (BRFS3) está trabalhando para apoiar os produtores integrados afetados, o que pode resultar em custos adicionais para a empresa”, pontua Régis Chinchila.
E uma tragédia de proporções tão grandes como essa impacta os papeis da empresa. Tanto que nos primeiros dias das chuvas, o mercado mostrou-se receoso com os possíveis efeitos para a companhia e as ações apresentaram queda de mais 7%.
“E as principais preocupações foram em relação a possíveis disrupções em sua cadeia produtiva (interrupção das unidades de processamento) e o aumento dos preços dos grãos, em especial do milho”, afirma Tiago Maciel, analista da EQI Research.
Por outro lado, a BRF (BRFS3) foi rápida nas explicações e no contato com os investidores, que entenderam que os impactos deveriam ser limitados. O foco, então, foi na divulgação do ótimo resultado do 1T24. “Desde o último dia 6 de  

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