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Como o jeito brasileiro ajudou a Brex a se tornar uma fintech avaliada em US$ 12 bi

PublicidadeUm dos primeiros trabalhos de James Reggio na Brex, há pouco mais de três anos, foi criar o aplicativo da fintech de gestão de despesas corporativas californiana, avaliada em US$ 12,3 bilhões. “Um dos primeiros engenheiros que contratamos no Brasil se juntou ao nosso grupo e percebeu que estávamos fazendo algumas escolhas talvez pouco amigáveis ao usuário”, diz Reggio, que hoje é o chefe de engenharia (CTO) da Brex. “Ele fez então uma apresentação de diferentes aplicativos de fintechs e bancos brasileiros – e eu me lembro claramente dele nos mostrando como o Nubank resolveu o cadastro do cliente e o processo de integração de uma forma mais fácil do que o Brex –, o que mudou nossa perspectiva.”Reggio diz que esse foi apenas um, de dezenas de momentos, nos quais viu na prática o ganho de ter culturas diferentes trabalhando juntas – sendo que a brasileira tem um tempero especial nesse caldeirão. Além dos fundadores da companhia, Pedro Franceschi e Henrique Dubugras, terem nascido no país, hoje a Brex tem 100 funcionários no Brasil (cerca de 10% da mão de obra).É uma fatia tão importante que, nesta semana, três dos oito executivos seniores da companhia estiveram no país em uma série de reuniões com a equipe, bem como para buscar mais gente para se juntar aos quadros. “Por sermos uma empresa totalmente remota, é importante ter esses momentos para construir cultura e garantir que as mensagens sobre o negócio e para onde estamos indo sejam consistentes”, diz Heather Dunn, que comanda a área de pessoas (CPO) da Brex. “Temos diferentes princípios sobre a velocidade que nos movemos, como operamos, o que esperamos de nossos gestores, os tipos de objetivos e como os alcançamos. E isso é construído nesses encontros.”Continua depois da publicidadeO “jeito Brex”, diz Reggio, é ter alto grau de autonomia individual para atender o cliente, com a famosa cabeça de dono. “Podem parecer apenas palavras da moda, mas o objetivo é direcionar o próprio trabalho para entregar tanto para o cliente quanto para o negócio, em vez de ter um modelo organizacional muito centralizado e de cima para baixo”, diz ele. “Usamos esses momentos para disseminar conhecimento e garantir que todos estejam remando na mesma direção.”Além da visita dos chefões ao país, periodicamente todos os 1.100 funcionários são levados a encontros em São Francisco, nos Estados Unidos. Além de conhecer de perto a empresa em que trabalham, também se aproxima, de seu público-alvo (apesar de dizerem que parte dos 30 mil clientes são globais, todos têm base nos EUA). Isso porque a Brex começou oferecendo soluções – como gestão de gastos, despesas, viagens e cartões corporativos – para empresas nascentes do Vale do Silício. O alcance aumentou nos últimos sete anos, principalmente depois da quebra do SVB, o Sillicon Valey Bank, conhecido como o banco das startups, no ano passado.Com a expansão rápida e men  

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