Quais são as empresas mais influentes do mundo? Tem brasileira no grupo
A CEO da operação brasileira do Nubank (ROXO34), Livia Chanes. Foto: Divulgação
O Nubank entrou na lista das 100 empresas mais influentes do mundo pela revista “Time”, divulgada nesta quinta-feira (30). Ademais, é a terceira vez que a fintech garante uma posição, desde a criação da lista, em 2021.
As companhias não estão posicionadas em um ranking, mas em cinco categorias: pioneiras, titãs, líderes, inovadoras e disruptoras. Definido como “potência financeira” pela revista, o Nubank está no grupo de titãs, ao lado de Microsoft, BYD, Pfizer e Nvidia, entre outros.
A “Time” lembra que, em uma economia cada vez mais digitalizada, as 1,4 bilhão de pessoas que vivem apenas com dinheiro físico ficam para trás e, nas palavras de David Vélez, CEO do Nubank, “você fica completamente marginalizado” e “impedido de participar do desenvolvimento econômico”.
A revista afirma que o banco introduziu quase 22 milhões de pessoas no sistema financeiro e, em maio, tornou-se o primeiro “neobanco” fora da Ásia a acumular mais de 100 milhões de clientes. Apenas no ano passado, o “roxinho” adicionou 19,3 milhões de clientes em sua carteira, bem como 40 novos produtos.
Única empresa brasileira a figurar na lista, na terça-feira (28), e alcançou a posição de banco mais valioso da América Latina. Na ocasião, a fintech encerrou o dia com um valor de mercado de R$ 297 bilhões, conforme levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, contra os R$ 288,5 bilhões do Itaú. Hoje a ação do Nubank é cotada a US$ 11,85.
O levantamento da publicação americana avalia negócios de diversos setores, indicados por editores e correspondentes da revista pelo mundo, além de especialistas de diversas indústrias.
Segundo o editor-chefe da revista, Sam Jacobs, nenhum dado ou métrica financeira é levado em conta no levantamento, mas um olhar voltado para “um mosaico de qualidades, estudando o impacto, a inovação, a ambição e o sucesso, tudo nas muitas formas diferentes que tomam forma hoje”.
Com informações do Valor Econômico.