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De casa arrumada: os planos da Vitacon para IPO e mudança de perfil no negócio

PublicidadeA incorporadora paulistana Vitacon passou os últimos dois anos arrumando a casa. Reforçou a estrutura de governança, anunciou parcerias importantes, expansão geográfica e acelerou o lançamento de novos projetos. Este ano, por exemplo, o valor geral de vendas (VGV) estimado pela empresa deve bater a marca de R$ 2 bilhões pela primeira vez na história. Tudo isso com o intuito de realizar sua tão sonhada abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), conforme antecipado pelo InfoMoney no início deste ano.Mas a empresa tem um olhar desconfiado sobre a abertura da janela para IPOs ainda este ano. Se no início de 2024, esperava-se que o segundo semestre guardaria boas oportunidades para aberturas de capital na bolsa, o que se viu foi o Ibovespa andando de lado e a taxa de juros caindo a conta-gotas, fatores que prejudicam a retomada do calendário de IPOs no país. “Ninguém tem muita clareza de quando será esse momento. ASSISTA: Entrevista com Ariel Frankel ao podcast Do Zero ao TopoContinua depois da publicidadeEu acho que essa janela deve acontecer em mais ou menos seis meses, que podem ser 12, e que pode nem acontecer do jeito que estamos esperando”, afirma Ariel Frankel, CEO da Vitacon, ao InfoMoney. “O lado que a gente controla é a preparação, seja em termos de governança ou tamanho da companhia, com um cronograma do que vamos fazer nos próximos anos. Essa lição de casa está muito bem feita.”A Vitacon registrou vendas líquidas avaliadas em R$ 241,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, o melhor de sua história e um volume 83% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Até o final de 2024 serão entregues nove lançamentos, com a projeção de chegar a R$ 2 bilhões em vendas, incluindo estoques e novas construções — cinco projetos já foram entregues este ano. “A gente se preparou muito bem nesses últimos 18 meses para de fato termos terrenos e locais ‘fora da curva’. Isso nos deixa em uma posição de ter escolhas, não só falando de IPO em si, mas no geral”, comenta Frankel.Fundada em 2009, a incorporadora ganhou notoriedade ao antecipar a tendência de dormitórios compactos, com cerca de 25 metros quadrados. O público-alvo da empresa era estudantes e trabalhadores que queriam morar nas principais regiões da cidade de São Paulo e que não se importavam tanto com o tamanho do apartamento. A pandemia de Covid-19, no entanto, forçou a empresa a repensar esse modelo e dividir melhor os “ovos nas cestas”. “Quando teve a pandemia, ninguém sabia quanto tempo ela ia durar, então a gente fez mudanças no nosso produto, muito mais nas áreas comuns. A gente queria aprimorar a qualidade no estilo de vida dos moradores: fizemos áreas para delivery, salas de reunião e estúdios de podcast”, diz Frankel. “Hoje, a gente não vê o home office como uma ameaça.”Continua depois da publicidadeEm São Paulo, os projetos da empresa estão em torno de bairros como Brookl  

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