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De saída do Brasil, Endrick pode marcar mudança na relação entre empresas e atletas

PublicidadeNa última quinta (30), mais de 40 mil torcedores foram ao estádio Allianz Parque, numa noite fria em São Paulo, para assistir à última atuação de Endrick pelo Palmeiras. Mas a venda do jogador ao Real Madrid, numa negociação que pode atingir até € 60 milhões (ou cerca de R$ 340 milhões), não deve ser o único legado da joia palmeirense para os negócios no futebol. Visado por grandes marcas nacionais e, cada vez mais, internacionais, o atacante de 17 anos pode marcar um ponto de virada na relação de empresas com ícones esportivos brasileiros.Primeiro homem a se tornar embaixador da Natura (NTCO3), o jovem craque já tem relações comerciais com outras companhias brasileiras fora do mundo dos esportes, como a OdontoCompany e a Neosaldina. Enquanto isso, sua ida para o maior clube de futebol do mundo, fez aumentar ainda vez mais os contatos de empresas globais junto a Roc Nation Sports, gestora de sua carreira.Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anosContinua depois da publicidade“O número de marcas e empresas que procuram pelos atletas que agenciamos, hoje, é muito maior”, diz Thiago Freitas, COO da agência de talentos no Brasil. “É difícil falar sobre quanto o valor desses contratos aumentou, porque eles sequer existiam há um tempo atrás”, comenta o executivo sobre parcerias que não se restringem mais a marcas de material esportivo.Na Roc Nation Sports, divisão de gestão esportiva da empresa de entretenimento fundada pelo rapper Jay-Z, Endrick se juntou a atletas como Vinícius Júnior, Lucas Paquetá e Kevin De Bruyne, além de artistas como Rihanna e Alicia Keys. Na avaliação da agência, que fundiu operações com a brasileira TFM Agency em 2023, o jovem pode ser um marco na relação de atletas brasileiros junto a marcas.Casos de parcerias duradouras e estratégicas junto a marcas globais, como o recente anúncio de David Beckham como embaixador da AliExpress ou a longa relação de Cristiano Ronaldo com a Clear, marca da Unilever, são raros até para os principais ídolos brasileiros.Continua depois da publicidadeAo menos é essa a avaliação de outra pessoa responsável pela carreira de Endrick: seu gestor comercial, Fábio Wolff. Em conversa com o InfoMoney, o especialista em marketing esportivo teve que recorrer ao maior jogador de futebol da história para lembrar de uma parceria duradoura entre um atleta brasileiro e uma marca global: a relação de mais de 25 anos entre Pelé e Mastercard.“São poucos os atletas que têm um posicionamento diferente”, diz Wolff. Para ele, o mercado brasileiro ainda é “semiprofissional”. Isso faz com que atletas vendam uma “publicidade de prateleira”, como conteúdo em redes sociais ou até permutas, em vez de um relacionamento a longo prazo.O amadurecimento tardio do mercado nacional tem sido acelerado pela expansão e profissionalizaçã  

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