Dólar hoje cai e fecha em R$ 5,61 após dados de seguro-desemprego dos EUA e decisão de juros do BCE

O dólar hoje exibiu instabilidade durante a manhã, mas terminou o dia em queda de 0,56%, a R$ 5,6182.  O foco hoje do mercado doméstico foi a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de julho, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No cenário externo, os investidores repercutiram os novos dados de trabalho nos Estados Unidos e a decisão de política monetária na Europa.

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Hoje pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, marcando o segundo corte na taxa de depósito neste ano. A decisão, amplamente antecipada, vem em resposta ao fraco desempenho econômico na zona do euro e à queda da inflação, que se aproximou da meta de 2% do BCE em agosto.

Na semana encerrada em 7 de setembro, os EUA registraram 230 mil solicitações de auxílio-desemprego, de acordo com o Departamento do Trabalho. Esse número representa um aumento de 2 mil pedidos em relação à semana anterior, que teve os dados revisados para 228 mil.

Desde o pico de 250 mil pedidos, registrado no fim de julho, as solicitações de auxílio-desemprego têm se mantido estáveis. Com a desaceleração nas contratações, o mercado de trabalho dos EUA tem mostrado sinais de enfraquecimento nos últimos meses, tornando-se um ponto-chave para as decisões do Federal Reserve, que busca equilibrar a estabilidade de preços e o pleno emprego. Na semana passada, o relatório Payroll indicou a criação de 142 mil empregos em agosto, abaixo das expectativas do mercado.

Após a inflação ao consumidor (CPI) apresentar estabilidade, crescem as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) possa ter margem para realizar um corte mais acentuado nas taxas de juros na próxima semana.

Cenário doméstico: vendas no comércio crescem 0,6% em julho

Em julho, o setor de varejo apresentou crescimento em todas as bases de comparação. Houve um avanço de 0,6% em relação a junho e um aumento de 4,4% em comparação a julho de 2023. Esse crescimento de 4,4% marca o 14º mês consecutivo de alta na comparação anual, que avalia o desempenho das vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Nos 12 meses até julho, o crescimento acumulado foi de 3,7%. No acumulado de 2024 até julho, o setor de varejo registrou uma alta de 5,1% em comparação ao mesmo período de 2023.

Ontem, o dólar fechou o pregão em queda de 0,10%, a R$ 5,6498. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,6074. Até agora, a moeda americana tem alta de 1,04% na semana, subiu 0,28% no mês e acumulou uma taxa de de 16,40% no ano.

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