Após rumores de que os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ainda não decidiram a dimensão do primeiro corte na taxa básica de juros, a probabilidade de redução de 0,5pp em setembro saltou para 47%, enquanto a chance de redução acumulada de 1,25pp até dezembro voltou a ser amais provável. Neste ambiente, os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) recuaram nesta sexta-feira (13), o dólar perdeu força globalmente e os índices acionários de Nova York avançaram.
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As principais bolsas da Europa também encerraram a semana com ganhos, em linha com pares de Nova York, enquanto investidores monitoraram declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).
Por aqui, os ativos domésticos apresentaram bom desempenho, com movimento de queda ao longo da curva de juros, motivado pelo recuo dos juros dos Treasuries e pela desvalorização do dólar no exterior. A moeda americana, frente ao real, fechou cotada a R$ 5,57 com queda de 0,91%.
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Na bolsa, o Ibovespa avançou 0,64% aos 134.882 pontos, com apoio de papéis cíclicos e do setor monetário, a partir da expectativa de aumento mais agressivo nas apostas de recuo das Fed Funds.
Em termos de dado econômicos, o destaque ficou por conta do índice de atividade IBC-Br, que recuou 0,41% em julho, abaixo da mediana das estimativas (-0,8%). A leitura é de que os dados autorizam o Copom a elevar a Selic em 0,25pp, levando em consideração que a economia segue aquecida.
Na próxima semana, o principal destaque da agenda econômica fica por conta dos anúncios da decisão de política monetária pelo Copom e pelo Fed, ambos na quarta-feira. O mercado precifica que o Banco Central brasileiro elevará a taxa Selic, enquanto o BancoCentral norte-americano deverá iniciar o ciclo de afrouxamento.
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Author: Ágora Investimentos
