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Abertura de Mercado: Juros, juros e mais juros…

Como era de se esperar, antes da mega quarta-feira (18), o tom é de moderação e indefinição nos principais mercados acionários mundo afora neste início de semana. É válido notar, porém, que as apostas de que o Federal Reserve (Fed) irá reduzir a taxa básica em 0,50 pp foram ampliadas, enquanto na China é esperado o anúncio de mais medidas de estímulo econômico, após os resultados fracos dos dados informados no final de semana –o que combinado sugere um ambiente mais propício para a tomada de risco ao longo dos próximos dias.

Em outros mercados, o dólar perde força frente a maioria das divisas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa) recuam, os contratos futuros de petróleo operam em alta, enquanto os futuros do minério de ferro não foram negociados em Dalian, devido ao feriado local.

Essa indefinição não deve animar os investidores locais a aumentarem sua exposição ao risco, enquanto novos sinais de descumprimento do Arcabouço Fiscal devem pressionar ainda mais a taxas de juros futuras por aqui -diante da crise climática, o Ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de crédito especial, fora do Arcabouço, para fazer frente à devastação.

Agenda econômica

Brasil

Destaque para a decisão do Copom, na quarta-feira. Nesta segunda-feira (16) é o dia de boletim Focus (8h25) e, entre os eventos, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para discutir mais ações para o combate aos incêndios.

EUA

Todas as atenções globais estão voltadas à decisão do FOMC, na quarta-feira. Antes disso, amanhã, são esperadas as vendas do varejo.

Europa

Na quinta-feira é a vez do Banco da Inglaterra (BoE) anunciar a sua decisão de política monetária, no mesmo dia em que será conhecido o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro.

China

De acordo com os dados publicados na última sexta-feira à noite, a produção industrial subiu 4,5% em agosto ante igual mês do ano passado, em um resultado aquém da expectativa de aumento de 4,6%. Enquanto isso, as vendas no varejo avançaram 2,1% na comparação anual de agosto, contra 2,5% estimados pelo consenso. Esses dados aumentam ainda mais a pressão sobre o Banco do Povo da China (PBoC), que também anuncia a decisão de política monetária na quinta-feira.

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Author: Ágora Investimentos

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