Ibovespa Ao Vivo: Bolsa abre em alta com PETR4, AZUL4 e Focus no radar

“Estamos cortando estimativas e rebaixando M. Dias Branco (MDIA3) de neutral para underweight para refletir o que acreditamos que será um segundo semestre mais desafiador do que o previsto em termos de volumes e margens”, diz o J.P.Morgan. A firma “tem o menor momento de lucros entre as firmas cobertas no 2S24, com provavelmente o maior risco de queda nas estimativas de consenso”. No momento, baixa de 3,95%, a R$ 26,27.

Mês já registra R$ 2,2 bi de fluxo de saída; a entrada de investimentos em julho e agosto foi o responsável pelo recente rali na bolsa brasileira.

Investidores em Wall Street começam indecisos a semana em que o Federal Reserve vai decidir, na quarta-feira, sua taxa de juros, com expectativa ampla de que se iniciará um ciclo de cortes – restando a dúvida se com 0,25 pp ou 0,50 pp. Segundo o estrategista-chefe de investimentos da BMO Capital, Brian Belski, as ações normalmente registram ganhos fortes durante os ciclos em que os cortes iniciais de taxas são capazes de sustentar a expansão econômica: “enquanto nada quebrar na economia, as ações dos EUA permanecerão firmemente dentro de um mercado em alta, mas com um desempenho significativamente forte, embora os ganhos futuros provavelmente serão mais contidos em relação às normas históricas”.

• Dow Jones: +0,52%
• S&P 500: -0,06%
• Nasdaq: -0,70%

O Banco Central Europeu deve continuar cortando as taxas de juros gradualmente, mas não precisa definir um cronograma uma vez que as condições podem mudar entre os movimentos, disse o economista-chefe do BCE, Philip Lane, em um discurso nesta segunda-feira. “Uma abordagem gradual para reduzir a restrição será apropriada se os dados estiverem em linha com a projeção básica”, disse Lane em Luxemburgo. “Devemos manter as opções sobre a velocidade do ajuste.” Ele argumentou que o BCE pode precisar acelerar os cortes se a economia vacilar ou a desinflação acelerar, mas o banco teria que desacelerar o ritmo em caso de surpresas na direção oposta. (Reuters)

A Embraer anunciou nesta segunda-feira que a Boeing pagará 150 milhões de dólares à firma após a conclusão de um processo de arbitragem entre as duas fabricantes de aeronaves, segundo fato relevante. O acordo marca a conclusão de um processo iniciado depois que a Boeing desistiu de um acordo para comprar a principal divisão da Embraer, a de jatos comerciais, por 4,2 bilhões de dólares, em 2020. Na época, a Boeing disse que a Embraer não cumpriu condições para a conclusão da transação, enquanto a fabricante brasileira disse que a rival norte-americana desistiu por causa de problemas monetários mais amplos. A discussão iniciou o processo arbitral. A companhia brasileira não informou quando o pagamento deverá ser feito. A Boeing afirmou em comunicado que “está satisfeita” por ter concluído o processo de arbitragem com a Embraer. (Reuters)

O Ibovespa começa o dia em alta, aos 135,4 mil pontos, no começo de uma semana que deve ser marcada pelo início de um ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e de aperto no Brasil. Sobem as ações de Petrobras (PETR4), mas caem as ações de Vale (VALE3) e de quase todos os grandes bancos, assim como varejistas e siderúrgicas. O dólar comercial cai 0,24%, a R$ 5,55, e os juros futuros (DIs) sobem juntos. Nos EUA, crescem as expectativas de que o Fed cortará os juros em 0,5 ponto percentual na quarta-feira, conforme tenta manter a economia no curso de um pouso suave. Já no Brasil o BC deve no mesmo dia elevar a Selic em 0,25 ponto diante das pressões inflacionárias, de acordo com pesquisa da Reuters. O Boletim Focus divulgado hoje trouxe projeções mais altas para a inflação, o PIB e o câmbio para 2024, enquanto as estimativas para a taxa básica de juros (Selic) ficaram estáveis neste ano. No cenário local, Lula inicia a semana com reunião com diversos ministros e líderes do governo. No fim do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento do jornal Valor Econômico em São Paulo. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,27%, S&P500 cai 0,07% e Nasdaq Futuro recua 0,46%. (Felipe Alves)

Apostas para corte de 0,50 p.p. na próxima reunião do FOMC são maioria.

“Estamos entrando em uma fase de corte”, disse à CNBC John Bilton, chefe global de estratégia de multiativos da J.P. Morgan Asset Management. Além do BCE ter cortado sua taxa semana passada, em 0,25 pp, o estrategista entende esta semana o Banco da Inglaterra (BoE) “provavelmente entra na festa”, depois que a economia do Reino Unido estagnou pelo segundo mês consecutivo em julho. “Temos todos os ingredientes para o início de um ciclo de corte bastante estendido, mas que provavelmente não está associado a uma recessão — e essa é uma configuração incomum”, disse. “Isso significa que temos muita volatilidade, em termos de descoberta de preços em torno daqueles que acreditam que, na verdade, o Fed está atrasado, o BCE está atrasado, que esta é uma recessão e aqueles, como eu, que acreditam que não temos desequilíbrios na economia, e isso vai realmente estimular ainda mais a alta dos negócios”. Além do Fed e do BoE, o BC brasileiro, do Japão, da Noruega e da África do Sul divulgarão suas decisões esta semana.

Analistas do Itaú BBA elevaram a recomendação das ações da Petrobras para “outperform” e o respectivo preço-alvo para 48 reais, conforme relatório enviado a clientes no final do domingo, o que implica uma valorização em torno de 30% em relação à cotação de fechamento de sexta-feira. Monique Martins Greco Natal e equipe também aumentaram o preço-alvo dos ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) das preferenciais PBR a 17,50 dólares. No encerramento da semana passada, o papel foi negociado a 13,20 dólares. “No geral, acreditamos que a Petrobras oferece uma combinação de fundamentos sólidos e uma governança aprimorada, e esperamos que a firma não mude drasticamente sua atual estratégia de alocação de capital, concentrando-se no segmento ‘upstream’ no longo prazo, ao mesmo tempo em que oferece forte distribuição de dividendos no curto prazo”, afirmaram. (Reuters)

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 70 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 265 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): +4%, ou +R$ 0,15 (sexta: +2% ou +R$ 0,05)
• Gasolina A (média nacional): +5%, ou +R$ 0,16 (sexta: +4% ou +R$ 0,12)

Confira o que esperar para o mini-índice segunda-feira (16).

Confira o que esperar para o minidólar nesta segunda-feira (16).

O Ibovespa ganhou um fôlego no último pregão, relata o Itaú BBA. A região de suporte em 133.800 pontos é um ponto de atenção. Abaixo deste, o índice abrirá espaço para uma realização de lucros mais acentuada. Neste caso, o próximo suporte está em 131.800 pontos – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo. No entanto, o Ibovespa ensaiou uma retomada e se afastou um pouco do suporte 133.800 pontos. O grande evento da semana será a “super quarta”, com a decisão de juros aqui e nos EUA. O lado que for superado ou perdido do intervalo deixado entre 133.800 e a máxima de 137.469 pontos deverá ser levado em conta para a nova direção do mercado, após a decisão dos juros.

Fonte: Relatório de analise técnica do Itaú BBA.

• Dólar para 2024: R$ 5,40 (de R$ 5,35 do boletim anterior)
• Dólar para 2025: R$ 5,35 (de R$ 5,30 do relatório passado)
• Dólar para 2026: R$ 5,30 (sem mudanças)
• Dólar para 2027: R$ 5,30 (sem alterações)

• PIB para 2024: 2,96% (de 2,68% da semana passada)
• PIB para 2025: 1,90% (sem mudanças)
• PIB para 2026: 2,00% (sem alterações)
• PIB para 2027: 2,00% (o mesmo do último boletim)

• Selic para 2024: 11,25% (sem alterações)
• Selic para 2025: 10,50% de 10,25% do relatório passado
• Selic para 2026: 9,50% (sem mudanças)
• Selic para 2027: 9,00% (sem alterações)

A Azul tem discutido com os donos de aeronaves uma conversão de US$ 600 milhões de dívida em ações, o que aliviaria a estrutura de capital da firma.

• IPCA para 2024: 4,35% de 4,30% da semana passada
• IPCA para 2025: 3,95% de 3,92% do relatório anterior
• IPCA para 2026: 3,61% de 3,60% da semana passada
• IPCA para 2027: 3,50% (sem alterações)

Divergências sobre o tamanho do rombo fiscal foram reforçadas após a aprovação do projeto da desoneração da folha.

O Banco Central Europeu deveria quase certamente esperar até dezembro para cortar novamente a taxa de juros para ter certeza de que não está cometendo um erro ao afrouxar a política monetária muito rapidamente, disse Peter Kazimir, membro do Conselho do BCE, nesta segunda-feira. “É quase certo que precisaremos esperar até dezembro para termos uma visão mais clara antes de darmos o próximo passo”, disse Kazimir em um post. “Eu precisaria de uma mudança significativa, um sinal poderoso, com relação às perspectivas para considerar a possibilidade de defender outro corte em outubro”, disse Kazimir, chefe do banco central da Eslováquia. (Reuters)

No mesmo intervalo, a dívida líquida saltou de R$ 310,5 milhões em março para R$ 657,6 milhões em junho último.

CVC chegou a acordo com debenturistas para reperfilamento de dívida na última quarta-feira.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou neste domingo que o governo federal abra crédito extraordinário para atender às demandas causadas pelas queimadas e pelos incêndios da Amazônia e do Pantanal neste ano, sem que os recursos sejam limitados pelo arcabouço fiscal ou sejam computados para fins de cálculo das metas fiscais. “São muitos pontos de incêndios, rios secando, danos ambientais gravíssimos, animais queimados, pessoas sofrendo sem água e sem comida”, registrou o STF por meio de sua assessoria de imprensa.

Os preços do petróleo operam com alta, em meio às expectativas de um corte na taxa de juros dos EUA esta semana, embora os ganhos tenham sido limitados pela retomada do fornecimento dos EUA após o furacão Francine e dados mais fracos da China.

• Petróleo WTI, +0,38%, a US$ 68,91 o barril
• Petróleo Brent, +0,22%, a US$ 71,78 o barril

Os mercados europeus operam sem direção única, enquanto os investidores se preparavam para uma semana repleta de decisões sobre taxas de juros do Federal Reserve dos EUA e do Banco da Inglaterra (BoE). O BoE se reunirá na quinta-feira para tomar sua decisão de política monetária, com os mercados atualmente divididos sobre se o banco cortará ou não as taxas pela segunda vez em dois meses.

• FTSE 100 (Reino Unido): -0,04%
• DAX (Alemanha): -0,19%
• CAC 40 (França): +0,09%
• FTSE MIB (Itália): +0,17%
• STOXX 600: +0,10%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta, com investidores digerindo um lote de indicadores econômicos fracos da China, enquanto a decisão de política monetária do Fed. A China divulgou uma série de dados preocupantes no fim de semana, com a produção industrial de agosto, vendas no varejo e números de investimento abaixo das expectativas. A taxa de desemprego urbano subiu para uma alta de seis meses, enquanto os preços de imóveis ano a ano caíram em seu ritmo mais rápido em nove anos. Os mercados na China continental e na Coreia do Sul estavam fechados para o festival do meio do outono. Os mercados do Japão estavam fechados para o Dia do Respeito aos Idosos.

• Shanghai SE (China), fechado por feriado
• Nikkei (Japão): fechado por feriado
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,31%
• Kospi (Coreia do Sul): fechado por feriado
• ASX 200 (Austrália): +0,27%

Os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta nesta segunda-feira (16), impulsionados pela expectativa de um corte nos juros pelo Fed. Os investidores também estarão atentos aos dados de vendas no varejo de agosto, que serão divulgados na terça-feira, e aos lucros da General Mills, bem como da FedEx e da construtora Lennar.

• Dow Jones Futuro: +0,21%
• S&P 500 Futuro: +0,02%
• Nasdaq Futuro: -0,20%

O IPC-S da segunda quadrissemana de setembro de 2024 subiu 0,21% e acumula alta de 4,12% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação cuja taxa de variação passou de -0,02%, na primeira quadrissemana de setembro de 2024 para 0,56% na segunda quadrissemana de setembro de 2024. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cujo preço variou 2,29%, ante -0,14% na edição anterior do IPC-S.

A cautela deve prevalecer nos mercados nesta segunda-feira, no início de uma semana que deve ser marcada pelo início de um ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos e de aperto no Brasil. Os bancos centrais de Japão e Reino Unido também se reúnem nesta semana, com expectativa de manutenção dos juros para ambos. Nos EUA, crescem as expectativas de que o Federal Reserve cortará os juros em 0,5 ponto percentual na quarta-feira, conforme tenta manter a economia no curso de um pouso suave. Já no Brasil o BC deve no mesmo dia elevar a Selic em 0,25 ponto diante das pressões inflacionárias, de acordo com pesquisa da Reuters. A geopolítica também permanecia no foco após o candidato à Presdência dos EUA Donald Trump ter sido vítima de uma segunda tentativa de assassinato no domingo, de acordo com o FBI. Na cena política interna, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana com reunião com diversos ministros e líderes do governo. No fim do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento do jornal Valor Econômico em São Paulo. (Reuters)

Investidores em Wall Street encerraram o que Quincy Krosby, estrategista-chefe global da LPL Financial, chamou de uma “semana agitada mas esperançosa”. Os investidores “estão em guarda para novos surtos de volatilidade, particularmente dadas as expectativas em torno da reunião do Fed” na semana que vem, enquanto se especula se haverá um corte de 0,25 pp ou de 0,50 pp. “Nossa visão é que o Fed está atrasado – que deveria ter afrouxado desde junho, ou potencialmente maio – e que agora precisa se recuperar e pode ter que antecipar alguns dos cortes de taxas”, disse à Reuters o economista do Parthenon Gregory Daco. O mercado se movimenta entendendo que o Fed pode tentar evitar a deterioração do mercado de trabalho, em vez de adotar uma abordagem mais lenta de ver o que acontece a seguir com uma redução inicial menor. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse no mês passado que não gostaria de ver mais nenhum esfriamento no mercado de trabalho. Desde então, outros membros do Fed sinalizaram sua simpatia com essa visão.

O dólar conseguiu a terceira baixa seguida diante do real. O movimento é semelhante ao da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em queda de 0,25%, aos 101,11 pontos. Na semana, a queda acumulada foi de 0,39%.

• Venda: R$ 5,567
• Compra: R$ 5,567
• Mínima: R$ 5,545
• Máxima: R$ 5,619

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 135.878,50
• Mínima: 134.030,64
• Diferença para a abertura: +852,52 pontos
• Volume: R$ 20,40 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (9): +0,12%
• Terça-feira (10) -0,31%
• Quarta-feira (11): +0,27%
• Quinta-feira (12): -0,48%
• Sexta-feira (13): +0,64%
• Semana: +0,23%
• Setembro: -0,83%
• 3T24: +8,86%
• 2024: +0,52%

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