Ibovespa Ao Vivo: Bolsa abre em queda com VALE3, PETR4 e bancos

Frigorífico projeta Ebitda ajustado de até R$ 36,2 bi em 2024 e receita de R$ 409 bi.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que há uma “pandemia” no Brasil relacionada à dependência psicológica causada por jogos, ressaltando que o governo busca soluções para o problema. Segundo ele, a regulamentação do tema não está relacionada à arrecadação tributária, mas à questão de saúde pública. Nesta terça, a Fazenda informou que irá suspender a partir de outubro as firmas de apostas de quota fixa que ainda não pediram autorização para funcionar. (Reuters)

Para o Brasil, o economista Francisco Nobre projeta um começo de ciclo de alta dos juros, com o Copom elevando a Selic em 0,25 pp.

Investidores em Wall Street vão às compras ainda divididos sobre o tamanho dos cortes que o Federal Reserve deve anunciar amanhã nas taxas de juros. O mercado atualmente precifica uma chance de 67% de corte de 50 pontos-base, de acordo com a ferramenta Fed Watch do CME Group. “A decisão é complicada por sinais conflitantes sobre a atividade econômica, mas com um mercado de trabalho enfraquecido”, resumiu à CNBC Seema Shah, da Principal Asset Management. “Raramente as expectativas do mercado foram tão divididas, tão perto de uma reunião”.

• Dow Jones: +0,13%
• S&P 500: +0,36%
• Nasdaq: +0,67%

O Ibovespa começa o dia em queda, aos 134,5 mil pontos, às vésperas das decisões de política monetária dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil, enquanto investidores repercutem os últimos dados vindos da maior economia do mundo. Caem as ações de Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e dos grandes bancos. As varejistas operam mistas, assim como as siderúrgicas e petroleiras juniores. Ao longo da última semana, aumentaram as expectativas de que o Fed irá decidir na quarta-feira cortar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, dando início ao ciclo de afrouxamento com um movimento grande. Os mercados futuros estão precificando totalmente um corte de 0,25 ponto e agora veem quase 70% de chance de uma redução de 0,5 ponto, contra cerca de 15% na semana passada. Essa reprecificação dos mercados deu um impulso aos ativos de risco, fazendo com que o dólar caísse. Na contramão, o BC brasileiro deve elevar a taxa Selic, atualmente em 10,5%, com investidores vendo um aumento de 0,25 ponto. Ainda na cena nacional, o presidente Lula finaliza uma série de medidas para lidar com os incêndios florestais em todo o país, que devem ser anunciadas no decorrer da terça-feira. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,36%, S&P500 sobe 0,46% e Nasdaq Futuro avança 0,73%. (Felipe Alves)

O Ibovespa segue sem definir seus próximos passos, relata o Itaú BBA. Para uma retomada consistente, é preciso superar a máxima em 137.469 pontos, que é a referência no curto prazo. Os próximos objetivos, caso ultrapasse a máxima, estão em 141.000 e 150.000 pontos. Do lado da baixa, o índice encontra a região de suporte em 133.800 pontos, que é um ponto de atenção. Abaixo deste, o índice abrirá espaço para uma realização de lucros mais acentuada. Neste caso, o próximo suporte está em 131.800 pontos – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo. Para o banco, no entanto, o Ibovespa começou a semana em modo de espera pela Super-Quarta, que será o dia de decisão de juros aqui e nos EUA.

Fonte: Relatório de análise técnica do Itaú BBA

As últimas sessões foram de baixa para o dólar, mas a divisa americana ainda acumula ganhos no ano; tom do BC no Copom pode ser crucial para a moeda brasileira.

O Ministério da Fazenda irá suspender a partir de outubro as firmas de apostas que ainda não pediram autorização para funcionar, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial nesta terça-feira. A portaria estabelece que, do próximo mês até o fim de dezembro, só podem continuar funcionando as firmas de apostas quota fixa, como as apostas esportivas, que já estão atuando e que solicitaram autorização para explorar a modalidade até segunda-feira. Segundo nota da Fazenda, até dezembro a pasta deve concluir o processo de análise dos primeiros pedidos recebidos e, a partir de 1º de janeiro de 2025, quando terá início o mercado regulado de apostas no Brasil, só poderão atuar as firmas que se enquadrarem nas leis e portarias de regulamentação criadas pelo ministério. (Reuters)

Na base anual, o núcleo do CPI canadense avança 1,5%, uma desaceleração em relação ao 1,7% de julho.

Em julho, houve alta de 0,4%.

Em julho, houve alta de 1,1% (revisada de 1,0%).

O dólar tem leve queda frente ao real nas primeiras negociações desta terça-feira, em uma demonstração de cautela à medida que investidores se posicionam para as reuniões do Federal Reserve e do Banco Central, onde se espera um aumento no diferencial de juros entre Estados Unidos e Brasil. Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 1,01%, cotado a 5,5111 reais. O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de novembro de 2024. (Reuters)

A maioria do mercado prevê que o Copom deverá elevar os juros no país na próxima reunião. Com o atual patamar de 10,50% a/a, a maioria do mercado projeta que na reunião de 18 de setembro haverá um aumento de 0,25 pp. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica alta de 0,25 pp da Selic fechou a 76 – ou seja, o mercado aponta 76% de chance deste cenário ocorrer.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra pelo Bradesco de participação no banco da fabricante de máquinas agrícolas John Deere, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira. A aprovação se deu sem restrições, segundo o texto. O Bradesco anunciou a compra de 50% do Banco John Deere no início de agosto por valor não revelado.

Francisco Nobre, economista da XP, participou há pouco do Morning Call da XP e disse que “os dados de forma geral mostram uma desaceleração da economia e não há uma contratação ou sinais muito claros de recessão, e nesse caminho seria mais apropriado começar de forma gradual”.

Operação faz parte do plano de recuperação judicial da companhia.

A Microsoft anunciou na segunda-feira que seu conselho de administração aprovou um novo programa de recompra de ações de até 60 bilhões de dólares. A gigante da tecnologia declarou um dividendo trimestral de 0,83 dólar por ação, refletindo um aumento de 8 centavos, ou 10%, em relação ao trimestre anterior. Entre outras grandes firmas de tecnologia, a Apple revelou em maio um programa de recompra de ações recorde de 110 bilhões de dólares, depois de divulgar resultados trimestrais otimistas. Em julho, a Microsoft disse que gastará mais neste ano fiscal em infraestrutura de inteligência artificial. A companhia relatou um aumento de 77,6% nos investimentos no trimestre encerrado em 30 de junho, em grande parte devido a despesas relacionadas à IA. (Reuters)

A confiança dos investidores globais melhorou em setembro pela primeira vez desde junho devido ao otimismo em relação a um pouso suave e à probabilidade de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, segundo uma pesquisa do BofA com gerentes de fundos publicada nesta terça-feira. De acordo com a pesquisa, as alocações em dinheiro caíram para 4,2%, com os investidores também migrando de ativos cíclicos para ativos sensíveis a títulos, levando as alocações em serviços públicos ao nível mais alto desde 2008. A exposição a commodities, por sua vez, caiu para uma mínima de sete anos. Sinais de desaceleração no mercado de trabalho dos Estados Unidos e uma deterioração em outras métricas econômicas levaram os investidores a aumentar as apostas em um corte grande nos juros na reunião de política monetária do Fed nesta semana. As ações atingiram máximas recordes e os preços dos títulos de renda fixa também avançaram acentuadamente à medida que os investidores precificaram a perspectiva de alívio de vários anos de taxas de juros elevadas. (Reuters)

Montante é equivalente a R$ 0,20605475304 por ação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que eventos extraordinários devem ser tratados de “forma segregada” em relação ao arcabouço fiscal, citando como exemplo as queimadas em vários pontos do país. “Se você tem um evento extraordinário que não vai se repetir no ano seguinte, se você tratar isso de forma segregada não me parece uma coisa que se desvia do foco do arcabouço fiscal… Não penso que isso seja uma violação da regra”, comentou Haddad durante evento promovido pelo jornal Valor Econômico. Segundo ele, as despesas extraordinárias para mitigar os efeitos deeventos como as queimadas, assim como as enchentes no Rio Grande do Sul, não violam o espírito do arcabouço fiscal. Os comentários de Haddad surgiram na esteira de questionamentos sobre os impactos das despesas extraordinárias com eventos climáticos sobre a área fiscal, ainda que, tecnicamente, não haja efeito sobre o arcabouço ou sobre a meta. (Reuters)

Colegiado recomenda uma relação de troca de 1 ação ordinária de emissão da Eletropar por 0,80 ação ON da Eletrobras.

Após passar o dia inteiro analisando o cenário das queimadas no país, ao lado de auxiliares e especialistas, nesta segunda-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu convidar os chefes dos outros Poderes da República para uma reunião emergencial sobre o tema. A informação é do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta.  “[A reunião é] para que façam um diálogo, a partir desse diagnóstico, dessas informações [sobre as queimadas], e possam pensar de forma conjunta o compartilhamento de responsabilidades, na medida em que existem ações que vão além da responsabilidade do governo federal. A ideia é tratar esse tema não como tema do governo, mas como tema do Estado brasileiro, com a participação de todos os Poderes”, disse o ministro a jornalistas, no Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na segunda, com vetos, a lei que viabiliza a manutenção da desoneração da folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra e pequenos municípios, além de estabelecer medidas de compensação para a medida. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (16), dentro do prazo estabelecido pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Os preços do petróleo operam em leve baixa, após alta da véspera, com o mercado observando as preocupações com a produção dos EUA após o furacão Francine e as expectativas de menores estoques de petróleo bruto nos EUA.

• Petróleo WTI, -0,31%, a US$ 69,87 o barril
• Petróleo Brent, -0,41%, a US$ 72,45 o barril

Os mercados europeus operam com ganhos, à medida que investidores esperam o conjunto final de dados econômicos dos EUA que podem determinar o tamanho do corte da taxa de juros do Fed amanhã. No campo corporativo, as ações do Commerzbank atingiram uma alta de 12 anos com relatos da Bloomberg de que o UniCredit está buscando aprovação do Banco Central Europeu para construir uma participação de 30% na firma.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,77%
• DAX (Alemanha): +0,82%
• CAC 40 (França): +0,83%
• FTSE MIB (Itália): +0,97%
• STOXX 600: +0,75%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, com Nikkei caindo mais de 1% com fortalecimento do iene, enquanto os investidores aguardam o Fed iniciar seu ciclo de flexibilização monetária. Os mercados da Coreia do Sul, China continental e Taiwan estavam fechados devido a um feriado.

• Shanghai SE (China), fechado por feriado
• Nikkei (Japão): -1,03%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +1,37%
• Kospi (Coreia do Sul): fechado por feriado
• ASX 200 (Austrália): +0,24%

Os índices futuros de Nova York operam em alta, na véspera do provável primeiro corte da taxa de juros do Fed em cinco anos, com a atenção voltada para os números do varejo dos EUA, que serão divulgados hoje. As vendas no varejo americano poderão fornecer pistas sobre a saúde da maior economia mundo e, consequentemente, impactar na decisão do Fed de amanhã. A opinião nos mercados está dividida entre as expectativas de que o BC americano cortará os juros em 25 ou 50 pontos-base.

• Dow Jones Futuro: +0,25%
• S&P 500 Futuro: +0,31%
• Nasdaq Futuro: +0,50%

Investidores seguem nesta terça-feira focados nas decisões de política monetária dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil, com o dólar recuando no exterior. Ao longo da última semana aumentaram as expectativas de que o Federal Reserve irá decidir na quarta-feira cortar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, dando início ao ciclo de afrouxamento com um movimento grande. Os mercados futuros estão precificando totalmente um corte de 0,25 ponto e agora veem quase 70% de chance de uma redução de 0,5 ponto, contra cerca de 15% na semana passada. Essa reprecificação dos mercados deu um impulso aos ativos de risco, fazendo com que o dólar caísse. Na contramão, o BC brasileiro deve elevar a taxa Selic, atualmente em 10,5%, com investidores vendo um aumento de 0,25 ponto. Na cena nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva finaliza uma série de medidas para lidar com os incêndios florestais em todo o país, que devem ser anunciadas no decorrer da terça-feira. (Reuters)

Investidores em Wall Street foram mais cautelosos nesta segunda-feira, quando a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros nos EUA, depois de amanhã, se aproxima. A expectativa ampla é de que se iniciará um ciclo de cortes – restando a dúvida se com 0,25 pp ou 0,50 pp. Segundo o estrategista-chefe de investimentos da BMO Capital, Brian Belski, as ações normalmente registram ganhos fortes durante os ciclos em que os cortes iniciais de taxas são capazes de sustentar a expansão econômica: “enquanto nada quebrar na economia, as ações dos EUA permanecerão firmemente dentro de um mercado em alta”.

O dólar conseguiu a quarta baixa seguida diante do real. O movimento é semelhante ao da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em queda de 0,40%, aos 100,71 pontos.

• Venda: R$ 5,510
• Compra: R$ 5,509
• Mínima: R$ 5,498
• Máxima: R$ 5,581

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 135.715,10
• Mínima: 134.869,97
• Diferença para a abertura: +236,27 pontos
• Volume: R$ 16,30 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (16): +0,18%
• Semana: +0,18%
• Setembro: -0,65%
• 3T24: +9,05%
• 2024: +0,70%

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