Magazine Luiza (MGLU3): como as ações estão reagindo no pregão desta terça
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) operam em alta no pregão desta terça-feira (24). Às 14h40 (de Brasília), os papéis da companhia operam estáveis, a R$ 10,02. No mesmo horário, o índice Ibovespa sobe 1,28%, aos 132.240 pontos.
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No fechamento de segunda-feira (24), as ações do Magalu cederam 3,19%, a R$ 10,02, enquanto o índice da B3 terminou o pregão em queda de 0,38%, aos 130.568 pontos.
Estímulo na China dá vigor ao Ibovespa, em manhã de ata do Copom e NY moderada
O pacote de estímulos da China impulsiona o Ibovespa para cima no pregão desta terça-feira, 24. A alta do principal indicador é amparada principalmente nas commodities. As cotações do petróleo registram ganhos superiores a 1,50% nesta manhã e o minério de ferro encerrou com valorização de 4,64% em Dalian. Na segunda-feira, o principal indicador da B3 fechou com queda de 0,38%, aos 130.568,37 pontos.
“Mercados amanhecem animados com superpacote de estímulos anunciado pelo governo chinês que engloba desde o setor imobiliário, passando pelos juros e chegando ao mercado acionário. Na China, bolsas chegaram a subir mais de 4% na madrugada e commodities operam em alta”, descreve em nota o Inter.
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Desta forma, o principal indicador chegou a tocar os 133 mil pontos mais cedo, com elevação em quase toda a carteira que conta com 86 ações. “Sobe impulsionada pelo fator China. Os estímulos anunciado foram expressivos, e aqui vemos Vale avançando quase 5,00%, agindo bem a esse anúncio”, pontua Marcos Moreira, CFA e sócio da WMS Capital.
A elevação do Índice Bovespa ocorre apesar do viés de baixa nos índices das bolsas americanas, em dia de agenda esvaziada por lá. Aqui, o investidor ainda avalia a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) da decisão da semana passada, quando a taxa Selic passou de 10,50% para 10,75% ao ano, como o esperado, mas trouxe um comunicado lido como duro.
Para Beto Saadia, diretor de Investimentos da Nomos, a ata sinaliza que o ritmo de elevação de 0,25 ponto porcentual na semana passada “foi a magnitude adequada para o início do ciclo de aperto”. No entanto, Saadia avalia que o Banco Central não se compromete que essa será a velocidade à diante “quando reforça o compromisso de convergência da inflação para a meta”.
No documento, o colegiado do Banco Central reforçou o tom agressivo do comunicado do último dia 18, fornecendo provas da necessidade de uma política monetária mais restritiva, aponta a XP Investimentos. “O Copom defendeu que o início do ciclo deveria ser gradual, mas deixou as portas abertas para acelerar o ritmo de aperto que se avizinha, se necessário”, menciona em relatório.
A XP acredita que a ata de hoje é consistente com o seu cenário de aceleração nas elevações das taxas para 0,50 ponto porcentual nas próximas reuniões. Na taxa Selic terminal, a consultoria mantém projeção de 12,00%, reconhecendo um viés de alta considerando as expectativas de inflação do Copom.
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Também para Marcos Moreira, da WMS Capital, ata do Copom reforça o tom duro do comunicado da semana passada. Do lado macroeconômico, avalia, o colegiado trouxe a percepção de que tem espaço para voltar a elevar o juro básico de forma gradual, reforçando preocupação com o cumprimento com as metas de inflação. “Esperamos mais duas altas de 0,50 ponto porcentual, com a Selic fechando em 11,75% em 2024. Depois, aguardamos uma elevação de 0,25 ponto no início de 2025. Assim, finalizaria o ciclo em 12%”, estima.
Às 11h28, o Ibovespa subia 1,33%, aos 132.394 pontos, ante abertura aos 130.569,95 pontos, com variação zero. Entre as ações de primeira linha, Petrobras avançava entre 1,01% (PN) e 0,67%).
Entre os grandes bancos, a elevação máxima era de 0,50%. No caso de papéis ligados ao minério, CSN ON tinha a maior alta, de 9,03%.
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Fonte original
Author: Raphael Leites