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Se o horário de verão voltar, o que acontece com as negociações do Tesouro?

Após cinco anos suspenso, o horário de verão pode voltar por recomendação do Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS). A medida visa ajustar as atividades do país para melhor aproveitarem a luz natural, adiantando os relógios em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Só que não apenas o consumo de energia é afetado, como também as operações financeiras — e isso inclui as negociações do Tesouro Direto.

Um dos efeitos diretos do horário de verão sobre os títulos públicos é em relação ao funcionamento da plataforma. Embora fique disponível para consulta 24 horas por dia, as suas operações de investimento e resgate do Tesouro Direto atualmente acontecem das 9h30 às 18h.

As negociações ficam parcialmente suspensas durante o intervalo entre 18h e 5h, período em que os investidores podem fazer movimentações, mas serão considerados os preços e taxas de abertura do mercado do dia útil seguinte. Até fevereiro de 2019, mês em que o último horário de verão esteve em vigor até sua suspensão, as negociações ocorriam até 19h, mas mantinha o período de suspensão até 5h.

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Apesar dos ajustes no horário de operação do Tesouro Direto, o impacto sobre o mercado de títulos públicos tende a ser menor do que na Bolsa de Valores. Afinal, suas negociações costumam ser menos afetadas imediatamente pelas oscilações dos índices internacionais em comparação às ações negociadas na B3 (B3SA3).

Fonte original
Author: Janize Colaço

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