Ibovespa Ao Vivo: Bolsa sobe com commodities, bancos e nota de crédito elevada

“O grau de investimento de um país é um parâmetro de bom pagador de suas obrigações e reflete bons fundamentos econômicos, o que implica teoricamente em apreciação da moeda local e queda das taxas de juros”, explica Ricardo Martins, economista chefe da Planner Investimentos e presidente executivo da Apimec Brasil. “Nesse contexto, a Moody’s, considerando crescimento econômico mais robusto e o avanço de reformas econômicas e fiscais, melhorou a nota do Brasil, deixando-o apenas a um nível abaixo do Investment Grade. A manutenção da perspectiva positiva, leva em consideração crescimento continuado, com demanda doméstica impulsionada pelo mercado de trabalho mais forte e renda real mais alta”, seguiu. O economista pondera que, “embora tenha sido inesperada, surpreendente e controversa pelas preocupações de mercado, principalmente na avaliação de deterioração da questão fiscal, a melhora da nota traz uma responsabilidade maior ao governo, porque a perspectiva positiva endereçada pela Moody’s encaminha o Brasil à possibilidade de conquista de país seguro para investimento. As boas expectativas das Transações Correntes, em especial o superávit da Balança Comercial, do PIB e de núcleos inflacionários mais comportados, endereça a perseverança do governo nessa oportunidade”.

Ontem, com o ataque iraniano a Israel, chegou a disparar mais de 21%.

O dólar deve se manter firme nos próximos meses apesar de uma série esperada de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, de acordo com a mediana das previsões de estrategistas de câmbio consultados pela Reuters, que, no entanto, mostraram-se divididos quanto à direção geral da moeda norte-americana. Desde julho, o dólar tem perdido quase todo o ganho de cerca de 5% acumulado até meados do ano em relação a uma cesta das principais moedas, devido às expectativas de que o Fed reduziria sua taxa de juros do que muitos consideravam um nível excessivamente restritivo. Entretanto, a moeda tem se mantido praticamente estável nas últimas semanas. Com a crença de que as pressões dos preços estão agora controladas, o banco central dos Estados Unidos começou a afrouxar a política monetária no mês passado com um corte de 50 pontos-base para evitar qualquer enfraquecimento adicional no mercado de trabalho. A expectativa é de que o Fed corte sua taxa de juros em 25 pontos em novembro e dezembro, de acordo com a maioria dos mais de 100 economistas em uma pesquisa separada da Reuters realizada após a reunião de setembro. (Reuters)

Claudia Moreno, economista do C6 Bank, diz que “a indústria teve um crescimento tímido em agosto”. Depois de encolher 1,4% em julho, a produção industrial subiu 0,1% em agosto, resultado que veio abaixo da projeção de 0,4% feita pelo C6.  Em 12 meses, o setor acumula um crescimento de 2,4%. “A composição da PIM (Pesquisa Industrial Mensal) veio um pouco pior em agosto”, ela segue. “Apesar do resultado pior de hoje, os dados do setor têm mostrado expansão nos últimos meses e sugerem uma atividade resiliente no terceiro trimestre. Vamos aguardar a divulgação das pesquisas de comércio e de serviços, que saem na semana que vem, para ter mais clareza sobre o desempenho da atividade econômica no terceiro trimestre”. Para ela, a produção industrial deve continuar revezando meses de resultados positivos com outros negativos. “Mesmo assim, acreditamos que setor fechará o ano com um avanço de 3,8%. Nossa previsão para o PIB é de crescimento de 3% em 2024 e de 1,2% em 2025”, conclui.

Investidores em Wall Street caíram no primeiro dia de outubro e agora reforçam as vendas, em meio às tensões no Oriente Médio. “A grande preocupação agora é se esse conflito se transformará em uma guerra em larga escala em toda a região, o que, claro, pode ser uma grande surpresa em outubro”, disse à CNBC Ryan Detrick, estrategista-chefe de mercado do Carson Group. Além disso, é a semana dos dados sobre o mercado de trabalho. Hoje, os dados da ADP mostraram um crescimento da folha de pagamento privada melhor do que o esperado em setembro. Isso vem antes do relatório de folha de pagamento não-0agrícola (payroll) de sexta-feira (4), que pode desempenhar um papel importante na direção do mercado e no próximo movimento do Federal Reserve, conforme seu ciclo de corte começa.

• Dow Jones: -0,27%
• S&P 500: -0,31%
• Nasdaq: -0,23%

O Ibovespa começa o dia em forte alta de 1,5%, aos 134,4 mil pontos, ao contrário do movimento dos futuros lá fora, que caem enquanto digerem dados do mercado de trabalho nos EUA. Por aqui, a bolsa opera no positivo após a agência Moody’s elevar o rating de crédito brasileiro. Sobem forte as ações de grandes bancos, as ações de Vale (VALE3) e também de Petrobras (PETR4), que avançam 1,7% em meio à forte alta dos barris de petróleo. A escalada nos conflitos no Oriente Médio, responsável por um terço do suprimento global da commodity, deixa o petróleo em destaque.Os desdobramentos do conflito entre Irã e Israel seguem no foco das atenções do mercado, em especial após declarações de Benjamin Netanyahu sobre uma possível retaliação e apoio dos Estados Unidos para um ataque coordenado. Lá fora, o mercado digere a divulgação do relatório ADP, de criação de vagas no setor privado e, finalmente, na sexta-feira, o payroll será o grande destaque da semana. O setor privado dos EUA criou 143 mil postos de trabalho em setembro, ante pesquisa Reuters que projetava 120 mil. Por aqui, são esperadas falas de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que discursa em evento à noite. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com desvalorização de 0,10%, S&P500 cai 0,20% e Nasdaq Futuro recua 0,11%. (Felipe Alves)

Com a decisão da Moody’s, que melhorou a nota brasileira de Ba2 para Ba1, o Brasil está um nível abaixo do grau de investimento. Fitch e S&P mantêm o país dois níveis abaixo do grau de investimento.

O dólar recua frente ao real nesta quarta-feira, na contramão do exterior, à medida que investidores digeriam a melhora na nota de crédito do Brasil pela Moody’s, deixando em segundo plano um cenário externo com aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e novos dados fortes de emprego nos Estados Unidos. A agência de classificação de risco Moody’s elevou na terça-feira a nota do Brasil de Ba2 para Ba1 e manteve a perspectiva positiva, afirmando que a atualização reflete melhorias materiais no crédito, que a instituição espera que continuem à frente. A mudança da nota deixa o Brasil a um degrau do chamado grau de investimento, classificação dada a países vistos como de baixo risco de calote. O anúncio, que veio após o fechamento dos mercados, impulsionava o real nesta sessão, à medida que o cenário doméstico positivo, que inclui a perspectiva de aumento do diferencial de juros entre Brasil e EUA, tornava a moeda brasileira atrativa para investidores estrangeiros. “A notícia da Moody’s, que inesperadamente elevou o rating do Brasil… foi o suficiente para a recuperação da moeda local, que teve impacto não só no câmbio, mas também nos juros futuros e na bolsa”, disse Marcio Riauba, gerente da Mesa de Operações da StoneX Banco de Câmbio. (Reuters)

Marcio Riauba, gerente da Mesa de Operações da StoneX Banco de Câmbio, sublinha que “o setor privado criou 143 mil empregos em setembro, acima das estimativas que giravam em torno de 125k vagas”. Assim, a “expectativa fica sobre o payroll (relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA) de sexta-feira (4) que, caso confirme um número forte, credencia a cortes mais agudos na taxa de juros dos EUA”.

Conflito no Oriente Médio pode estar se aproximando de uma fase “relacionada à energia”, de acordo com analistas, após ataques do Irã e promessa de retaliação por Israel.

A Sabesp anunciou na noite de terça-feira mudanças na sua diretoria, entre elas que Roberval Tavares de Souza, atual diretor de Operação e Manutenção, passará a exercer o cargo de Diretor de Engenharia da companhia, no lugar de Paula Violante. O movimento é mais um da série de alterações na administração desde a privatização da maior companhia de saneamento do Brasil por meio de uma oferta de ações em julho. Na véspera, o conselho de administração elegeu Alexandre Gonçalves Silva como presidente do colegiado e Daniel Szlak como novo diretor monetário. No final de setembro, elegera Carlos Piani como novo presidente-executivo. Quanto às mudanças anunciadas na terça-feira, Débora Pierini Longo será a diretora de Operação e Manutenção, em substituição a Souza, e Josué Bressane Junior será o diretor de Gente e Gestão, no lugar de Sabrina de Menezes.

Desde que atingiu máxima histórica, nos R$ 29,13, a ação do Banco do Brasil passa por um movimento de correção.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 86 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 281 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): +3%, ou +R$ 0,09 (ontem: +6% ou +R$ 0,20)
• Gasolina A (média nacional): +4%, ou +R$ 0,13 (ontem: +6% ou +R$ 0,17)

A Dexco assinou nesta terça-feira contrato para a venda da operação de chuveiros e torneiras elétricas para Zagonel, conforme fato relevante da companhia enviado à CVM. A Dexco estima um impacto em seus resultados do terceiro trimestre de cerca de 100 milhões de reais, referentes aos impairments da operação, sem efeito no caixa e sendo classificados como não recorrente. A Dexco Hydra Corona Sistemas de Aquecimento de Água compreende uma unidade fabril com capacidade de produção de cerca de 12 milhões de peças anuais, centros de distribuição em Aracaju (SE) e Tubarão (SC) e as marcas Corona e Thermosystem. A marca Hydra não foi vendida e continuará sendo utilizada pelo portfólio de produtos Dexco, divulgou a firma.

Em agosto, a leitura foi de 103 mil (revisada de 99 mil).

O painel ministerial da Opep+ programado para se reunir nesta quarta-feira provavelmente não recomendará qualquer mudança na política de produção de petróleo, permitindo que o grupo comece a aumentar gradualmente a produção a partir de dezembro, disseram duas fontes à Reuters. Os ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia, ou Opep+, como o grupo é conhecido, realizarão um comitê de monitoramento ministerial conjunto (JMMC) online. As duas fontes, que não quiseram ser identificadas, disseram que é improvável que a reunião traga alguma surpresa. Uma delas disse que a reunião reafirmará a necessidade de os países membros cumprirem suas metas de produção segundo o acordo. Em setembro os preços internacionais do petróleo LCOc1 caíram abaixo de 70 dólares por barril pela primeira vez desde o final de 2021, mas desde então têm se recuperado. (Reuters)

A emissão das debêntures faz parte do plano de recuperação judicial da companhia.

A produção industrial brasileira registrou alta de 0,1% em agosto na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 2,2%. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,1% na variação mensal e de 2,3% na base anual.

O crescimento da zona do euro pode ser mais fraco no curto prazo do que o Banco Central Europeu espera, mas a recuperação deve ganhar ritmo depois, disse o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, nesta quarta-feira. “Esperamos que a recuperação se fortaleça ao longo do tempo, uma vez que o aumento da renda real e os efeitos em gradual atenuação da política monetária restritiva devem apoiar o consumo e o investimento”, disse de Guindos em uma conferência. Ele acrescentou que o aumento das exportações e a recuperação do crescimento da produtividade também podem impulsionar a economia. (Reuters)

“A gente está enxergando uma assimetria negativa e a alta incerteza associada a dinâmica de resultado de curto prazo para a companhia”, disse Pedro Fonseca, analista de alimentos da XP, que participa neste momento do Morning Call da XP. Ele aponta “vento contrário” para a M. Dias Branco (MDIA3) de alta de preço de commodity, particularmente trigo, óleo de palma e açúcar, que deve ser impulsionada pela depreciação do real, além da dificuldade “muito grande” para repassar preço na ponta.

Contudo, Bolsa local apresenta recuo de 1,77% no ano, mesmo com valorização no 3º trimestre.

A Petrobras terá 10% de participação no bloco DWOB, segundo comunicado ao mercado, enquanto a operadora TotalEnergies terá 40%, QatarEnergy, 30% e Sezigyn Pty., 20%.

Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA condenou ataques do Irã e considera que guerra pode “escalonar incrivelmente” em caso de novos ataques.

A Eneva lançou na terça-feira uma oferta subsequente de ações ordinárias (“follow on”) para levantar cerca de 4,2 bilhões de reais, conforme anunciado em julho, para ajudar a financiar projetos de geração de energia, exploração de gás natural e possíveis atividades de fusões e aquisições. A Eneva, uma das maiores investidoras no setor de gás natural do Brasil, oferecerá inicialmente cerca de 228,6 milhões de ações e, dependendo da demanda, poderá aumentar esse número em cerca de 71,4 milhões de papéis por meio de lotes adicionais. A firma disse que seu acionista Partners Alpha se comprometeu a comprar, se necessário, todas as ações, exceto a distribuição extra, a 14 reais cada. A ação ordinária da Eneva fechou a 13,93 reais.

Corretoras indicam blue chips pagadoras de dividendos para começar o quarto trimestre.

O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, reuniu-se com o novo primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, nesta quarta-feira, e afirmou que o banco central está sustentando a economia do Japão e que agirá com cautela ao decidir se aumentará ainda mais a taxa de juros. A reunião, a primeira de Ueda com o novo primeiro-ministro desde que ele foi oficialmente nomeado pelo Parlamento na terça-feira, ocorreu depois que Ishiba pediu ao Banco do Japão que mantivesse uma política monetária frouxa, já que o governo se esforça para acabar com a estagnação econômica. “Eu disse ao primeiro-ministro que estamos apoiando a economia com condições monetárias frouxas”, disse Ueda a repórteres após a reunião na residência oficial do primeiro-ministro. (Reuters)

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá de urgência nesta quarta-feira para discutir a escalada das hostilidades no Oriente Médio.

A avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para baixo em setembro para 32% — em julho, foram 36% –, variação registrada no limite da margem de erro de 2 pontos percentuais, informou a pesquisa Genial/Quaest. Realizada entre os dias 25 e 29 de setembro, a sondagem também apontou que a avaliação negativa oscilou um ponto percentual para cima, de 30% em julho para 31% em setembro. Os que avaliam a gestão como regular passaram de 30% na rodada anterior para 33% nesta última rodada. Quando os entrevistados são questionados sobre o trabalho que Lula vem desempenhando, a aprovação do petista passa de 54%, em julho, para 51% em setembro. Os que desaprovam a maneira de governar do presidente saíram de 43% na última rodada para 45% agora. As variações apresentam oscilações dentro da margem de erro. Foram entrevistadas 2000 pessoas para a realização desta pesquisa. (Reuters)

O ministro das Relações Exteriores de Israel disse na quarta-feira que estava barrando o secretário-geral da ONU, António Guterres, de entrar no país por não ter “condenado inequivocamente” o ataque maciço de mísseis do Irã contra Israel. (Reuters)

Moody’s elevou a nota do Brasil de Ba2 para Ba1 e manteve a perspectiva positiva.

O preço dos contratos do petróleo começou a subir após a escalada dos conflitos entre Israel e o Irã e segue em disparada. Mesmo com a possibilidade de aumento de oferta pela redução de cortes da OPEP+ ainda segurando as cotações no começo da semana, a tensão no Oriente Médio finalmente cobrou seu preço na commodity. As cotações do minério seguem sem negociação na Dalian, uma vez que o mercado chinês segue fechado pelo feriado da Semana Dourada. No último dia de negociação, as cotações do minério de ferro na China fecharam na máxima de quase três meses nesta segunda-feira, impulsionadas pela melhora das perspectivas de demanda devido ao mais recente estímulo imobiliário da China, principal consumidor, e uma série de políticas de flexibilização monetária.

• Petróleo WTI, +3,61%, a US$ 72,35 o barril
• Petróleo Brent, +3,32%, a US$ 76,00 o barril

As bolsas europeias operam mistas, com maioria dos setores e principais bolsas operando em alta. A escalada do conflito no Oriente Médio fez com que ações ligadas à petróleo e gás subissem, sustentando o índice mesmo com quedas no setor de viagens e lazer. Outro setor que apresenta alta com o aumento dos riscos do conflito é o de defesa. Repercutindo a queda de Nike, ações da varejista britânica JD Sports caem mais de 3% no pregão.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,17%
• DAX (Alemanha): -0,41%
• CAC 40 (França): +0,03%
• FTSE MIB (Itália): -0,34%
• STOXX 600: -0,10%

O número de pessoas sem emprego estimado para a União Europeia estava em 13,027 milhões no mês, sendo que 10,925 milhões de pessoas nessa situação eram da área da moeda comum.

Os mercados da região Ásia-Pacífico fecharam mistos nesta quarta-feira. Com as negociações fechadas na China em razão do feriado da Semana Dourada, sobrou para a Hang Seng, de Hong Kong, realizar os possíveis ganhos por estímulos anunciados por Pequim. O índice subiu mais de 6%. Já a Nikkei e a ASX 200 acompanharam o mal humor de Nova York e fecharam com perdas.

• Shanghai SE (China), fechado devido a feriado
• Nikkei (Japão): -2,18%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +6,2%
• Kospi (Coreia do Sul): -1,22%ASX 200 (Austrália): -0,13%

Os índices futuros dos Estados Unidos iniciaram esta quarta-feira (2) em queda. Ontem, as bolsas por lá encerraram o dia com perdas, em especial após a alta do petróleo após ataque do Irã a Israel. “A grande preocupação agora é se esse conflito se transformará em uma guerra em grande escala na região, o que, claro, poderia ser uma grande surpresa em outubro”, disse Ryan Detrick, estrategista-chefe de mercado do Carson Group, à CNBC. Hoje, o relatório de empregos ADP, que traz o panorama do setor privado, será divulgado. A semana de dados será fechada com o maior número do setor: o payroll.

A cautela segue presente nos mercados internacionais nesta quarta-feira diante das tensões no Oriente Médio, enquanto na cena nacional investidores digerem a decisão da Moody’s de elevar a nota de crédito do Brasil. As tensões geopolíticas no Oriente Médio e uma greve portuária nos Estados Unidos deixavam investidores em alerta, antes de mais dados sobre o mercado de trabalho norte-americano que podem jogar luz sobre a trajetória da política monetára do Federal Reserve. Investidores venderam ativos de maior risco depois que o Irã disparou mísseis contra Israel em retaliação por seus ataques no Líbano. O Irã disse nesta quarta que seus ataques a Israel foram encerrados a não ser que haja mais provocação, mas Israel e os EUA afirmaram que vão retaliar. Na cena nacional, a agência de classificação de risco Moody’s elevou na véspera a nota do Brasil de Ba2 para Ba1 e manteve a perspectiva positiva, afirmando que a atualização reflete melhorias materiais no crédito, que a instituição espera que continuem à frente. A mudança deixa o Brasil a um degrau do chamado grau de investimento. (Reuters)

Investidores em Wall Street vinham de uma sessão sem força, diante uma greve portuária nas costas oeste e do Golfo. Embora os consumidores possam não sentir o aperto imediatamente, a paralisação poderá custar à economia dos EUA centenas de milhões de dólares. O pessimismo se agravou quando o petróleo disparou após o ataque do Irã a Israel e as consequentes respostas. “O medo de ampliar o conflito é sempre desestabilizador”, disse à CNBC Keith Buchanan, gestor sênior de carteira da Globalt Investments. “Além, é claro, do forte impacto nas vidas, os mercados são atingidos diretamente quando há forças que quase prometem algum nível de desestabilização”.

O dólar engatou a segunda alta seguidas diante do real, com as tensões no Oriente Médio se intensificando. O movimento vai na direção similar da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em alta de 0,43%, aos 101,21 pontos.

• Venda: R$ 5,464
• Compra: R$ 5,463
• Mínima: R$ 5,430
• Máxima: R$ 5,478

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 133.405,49
• Mínima: 131.816,56
• Diferença para a abertura: +678,72 pontos
• Volume: R$ 23,90 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (30): -0,69%
• Terça-feira (1º): +0,51%
• Semana: -0,18%
• Outubro: +0,51%
• 4T24: +0,51%
• 2024: -1,26%

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