Esta empresa desconhecida de US$ 803 bi acaba de tirar a Tesla do Magnificent Seven
A esquecida Magnificent Seventh é a Broadcom, uma firma de tecnologia que produz hardware e software. Ela é bem conhecida no mundo da tecnologia da informação, mas desconhecida além dele. As Magnificent Seven, concebidas como um grupo de ações no início de 2023, são as firmas de tecnologia dos EUA mais valiosas por capitalização de mercado.
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Em ordem decrescente, elas incluem Apple (AAPL34), Microsoft (MSFT34), Nvidia (NVDA), Alphabet (GOGL34), Amazon (SMZN), Meta (M1TA34) e Tesla (TSLA34), com capitalização de mercado recente de US$ 768 bilhões. No entanto, a capitalização de mercado da Broadcom ultrapassou a da Tesla na primavera passada e ficou à frente da fabricante de veículos elétricos durante a maior parte do ano. A capitalização de mercado da companhia está atualmente em torno de US$ 803 bilhões.
Não há garantia de que a Broadcom ficará à frente da Tesla, pelo menos no curto prazo. As ações da Tesla são notoriamente voláteis, e seu valor de mercado pode plausivelmente superar o da Broadcom por um tempo. Mas a perspectiva de longo prazo da Broadcom é de longe a mais otimista das duas. Analistas de Wall Street esperam, em média, que o preço de suas ações continue subindo, enquanto esperam que o da Tesla continue caindo. As ações da Tesla recuaram para onde estavam há quase quatro anos, enquanto as da fabricante de hardware e software subiram 290% desde então.
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Então como esse gigante silencioso se esgueirou para os mais altos escalões da realeza da tecnologia? Principalmente por uma combinação de conhecimento técnico e perspicácia financeira. A firma é neta da Hewlett-Packard, que em 1999 desmembrou uma firma chamada Agilent Technologies , que por sua vez desmembrou uma firma chamada Avago para um par de firmas de capital privado em 2005. A Avago começou a comprar firmas de semicondutores, em 2015 comprou uma grande chamada Broadcom e assumiu seu nome.
A ancestralidade de PE da Broadcom a guiou desde aquela cisão. “A Broadcom opera muito como uma firma de PE, onde investe em ativos que podem gerar retornos rápidos”, diz Naveen Chhabra, analista da firma de pesquisa e consultoria Forrester. Ela é “astuta em termos de investir em firmas onde pode manter ou aumentar a receita” e, ao mesmo tempo, “pode transformar a firma em um negócio de alta margem”.
O Anexo A é a maior aquisição da Broadcom, a firma de computação em nuvem VMware , que ela comprou em novembro passado. Um relatório da Forrester para clientes da VMware os alerta: “Não deixe que os saltos de preço o choquem… Na maioria dos casos, os clientes encontrarão as cotações de renovação várias vezes mais altas do que o que pagaram no passado.”
Wall Street aprova as mudanças da Broadcom. “Eles parecem estar arrasando na VMware”, diz a analista da Bernstein, Stacy Rasgon, “que excedeu significativamente as expectativas no trimestre e que parece pronta para continuar crescendo”.
Aquisições e gestão astutas são essenciais para o crescimento da companhia, mas não explicam totalmente o aumento fenomenal da capitalização de mercado da firma. O outro fator crucial é, sem surpresa, o frenesi da IA. Um dos negócios mais importantes da Broadcom é projetar semicondutores — chips de computador — e, no ano passado, a demanda foi altíssima. As vendas de chips de IA da Broadcom no ano fiscal de 2023 foram de US$ 4,2 bilhões, relata a BofA Securities. A firma espera que as vendas de chips de IA disparem para US$ 12,1 bilhões este ano e US$ 16,9 bilhões no ano que vem.
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A experiência em chips da Broadcom, juntamente com o sucesso da VMware, impulsionou o valor de mercado da Broadcom de pouco acima do McDonald’s quando a OpenAI lançou o ChatGPT em novembro de 2022, para os níveis Magnificent Seven hoje.
Um elemento crítico do sucesso da Broadcom e seu futuro é o CEO Hock Tan, que foi recrutado para comandar a firma quando a Avago foi desmembrada em 2005. Agora com 72 anos, ele nasceu na Malásia e obteve diplomas de engenharia no MIT, além de um MBA na Harvard Business School. Ele passou a maior parte de sua carreira em firmas de tecnologia, embora também tenha ocupado cargos monetários na PepsiCo e na General Motors — daí a expertise conjunta da firma em tecnologia e finanças. Nos últimos anos, Tan tem estado entre os CEOs mais bem pagos dos EUA; ele ganhou US$ 162 milhões no ano passado. A sucessão é uma questão óbvia para a firma, mas nenhum sucessor é aparente. Tan disse que continuará comandando a firma por pelo menos mais quatro anos.
Analistas de Wall Street estão, em sua maioria, torcendo pela Broadcom. “Os números parecem propensos a continuar subindo”, diz Rasgon, da Bernstein. “E a avaliação está parecendo cada vez mais atraente.” Harlan Sur, da JP Morgan, diz que a ação “continua sendo nossa principal escolha em semicondutores.”
Nenhuma árvore cresce até o céu, mas por enquanto o sol está brilhando intensamente sobre esta firma. Além disso, a única certeza é que a Broadcom não pode mais ser anônima.
Esta história foi publicada originalmente na Fortune.com
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*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
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Autor: E-Investidor