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Por que os investidores da Bolsa também devem prestar atenção nas eleições?

A corrida eleitoral para a prefeitura de São Paulo está acirrada. No domingo (6), os eleitores vão às urnas escolher quem estará à frente da maior cidade do País pelos próximos 4 anos; uma disputa que provavelmente deve ser resolvida no 2º turno, marcado para o dia 27 de outubro.

Como mostrou o Estadão, a eleição em SP tem três nomes principais na briga pelas duas vagas do 2º turno. Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) tem, cada um, cerca de 20% das intenções de voto.

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Eventos políticos frequentemente geram incertezas que podem influenciar o comportamento de investidores. Ainda que isso aconteça em maior grau nas eleições presidenciais – época em que programas econômicos, pacotes sociais e, frequentemente, o rumo das firmas estatais dominam a pauta –, a disputa municipal também deve ser acompanhada de perto.

O pleito pode não ter um impacto direto em alguma firma da Bolsa, como acontece nas eleições presidenciais e estaduais quando um candidato defende maior intervenção em uma companhia pública, ou quando outro coloca em pauta a privatização de uma companhia estadual. Mas os ruídos gerados pelo debate ainda mexem com o humor de investidores. “Resultados inesperados ou alianças políticas podem gerar volatilidade e incerteza, impactando o mercado como um todo”, explica Carolina Bohnert, especialista em mercado de capitais e sócia da The Hill Capital.

Mas não é só isso. A eleição para a prefeitura e a câmara de vereadores é determinante para a construção de políticas públicas, com decisões que podem impactar setores-chaves a economia. Propostas de melhoria em transporte, saneamento e habitação, por exemplo, não só mexem com o bolso do cidadão no dia, mas também podem influenciar nos investimentos.

“A câmara de vereadores aprova leis e regulamentações que podem afetar diretamente os negócios locais”, destaca Bohnert. “Mudanças nas regras de zoneamento, impostos e licenciamento podem impactar operações comerciais, assim como propostas de melhoria em transporte, saneamento e habitação, por exemplo, podem trazer oportunidades para firmas de construção e serviços.”

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Autor: Luíza Lanza

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