Ibovespa avança com endosso de petróleo e minério de ferro; veja destaques de ações
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SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa avançava nesta segunda-feira, endossado pelo movimento das commodities como o minério de ferro e o petróleo no exterior, o que beneficiava as blue chips Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), enquanto Sabesp (SBSP3) era destaque entre os ganhos após o Goldman Sachs recomendar a compra das ações da firma.
Por volta de 10h55, o Ibovespa avançava 0,51%, a 132.468,39 pontos, tendo chegado a 132.643,61 na máxima, após ceder a 131.701,09 pontos na mínima até o momento. O volume monetário somava 2,465 bilhões de reais.
Na visão de analistas do Itaú BBA, o Ibovespa segue com dificuldades em definir uma tendência e busca um intervalo de negociação. O ponto de atenção, avaliam, está nos 130.000 pontos, que se perdido fará o índice entrar em uma tendência de baixa no curto prazo.
“Do lado da alta, o índice precisa fechar acima dos 134.000 pontos para ganhar impulso em direção aos 135.900 e 137.469 pontos”, afirmaram no relatório Diário do Grafista, acrescentando que a retomada do movimento de alta nos mercados norte-americanos poderá ser um gatilho positivo por aqui.
Em Nova York, porém, o mercado acionário começava a semana com viés de baixa, em meio ao avanço nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. O S&P 500 cedia 0,37%.
DESTAQUES:
– VALE ON (VALE3) tinha variação positiva de 1,38%, ainda sem a referência da China por feriado, enquanto o contrato de minério de ferro mais negociado em Cingapura subia 0,9%. A firma informou que usina de níquel no Pará foi paralisada por danos na rede de transmissão de energia da companhia elétrica local após forte vendaval em 5 de outubro, acrescentando que a mina Onça Puma, em Ourilândia, pode ter o restabelecimento da energia até 15 de outubro.
– PETROBRAS PN (PETR4) subia 0,66%, endossada pelo movimento dos preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent registrava acréscimo de 1,86%, ainda influenciado por temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio.
– BRADESCO PN (BBDC4) mostrava elevação de 1,93%, ampliando os ganhos neste começo de outubro, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) subia 0,6%, BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) ganhava 0,52% e SANTANDER BRASIL UNIT (SANB11) subia 0,49%.
– SABESP ON (SBSP3) valorizava-se 2,29%, apoiada por relatório do Goldman Sachs iniciando a cobertura das ações com recomendação de compra e preço-alvo de 134,30 reais — um upside potencial de mais de 50% em relação à cotação de fechamento da sexta-feira. “Uma oportunidade única de implementar o capex com retornos atrativos”, afirmaram os analistas.
– LOJAS RENNER ON (LREN3) perdia 1,6%, acompanhada de perto por RD SAÚDE ON (RADL3), que era negociada em baixa de 1,06%, com analistas do Itaú BBA destacando que o reajuste recente dos medicamentos para 2025, que deve reduzir os preços, deve exercer pressão adicional sobre os lucros da companhia no próximo ano.
– B3 ON (B3SA3) cedia 0,74%, pesando no Ibovespa, com as ações da companhia ainda sensíveis às perspectivas de juros mais elevados nos Brasil, o que tende a afetar fluxo de investidores para o mercado acionário.
– WEG ON (WEGE3) caía 0,83%, engatando a quarta queda seguida, reflexo de ajustes após renovar máximas históricas recentemente. No ano, o papel acumula ainda uma alta de 48,8%.
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Autor: Lara Rizério