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VIX, índice do medo de Wall Street, dispara ao maior nível em um mês

O VIX (Volatility Index, em inglês) –  mais conhecido como o “índice do medo” de Wall Street – atingiu nesta segunda-feira (7) o maior patamar em um mês. O indicador sobe 17,91% aos 22,35 pontos nesta tarde, depois de oscilar entre máxima a 23,03 pontos e mínima a 20,65 pontos, diante das preocupações do mercado com os conflitos no Oriente Médio.

Esse é o nível mais alto desde o dia 6 de setembro deste ano, quando o VIX atingiu 22,38 pontos. Já a máxima do índice em 2024 foi alcançada em 5 de agosto, data marcada por um pânico generalizado nas Bolsas globais em meio ao temor de uma recessão na economia americana.

O clima de cautela voltou a pesar entre os investidores nesta segunda-feira, em meio à expectativa sobre um potencial ataque de Israel à infraestrutura petrolífera do Irã, revidando um bombardeio sofrido na semana passada. Com o medo das consequências do conflito sobre a oferta de petróleo, a commodity voltou a disparar no pregão, encerrando o dia em alta acima de 3%.

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Segundo informações da Reuters, foguetes do grupo Hezbollah atingiram a terceira maior cidade de Israel, Haifa, na madrugada desta segunda-feira, deixando dez pessoas feridas. A data marca um ano desde a intensificação da guerra na Faixa de Gaza entre as tropas israelenses e o Hamas.

O que é o VIX, o “índice do medo” do mercado monetário?

O VIX mede a volatilidade implícita do S&P 500, um dos mais importantes índices de ações dos Estados Unidos. Ao superar o patamar de 20 pontos, como ocorre agora, ele sinaliza um aumento de preocupações no mercado. Por outro lado, quando está em níveis baixos — de 0 a 15 pontos, por exemplo — geralmente indica um otimismo entre os investidores.

Criado em 1993, o indicador tem como objetivo indicar qual a oscilação esperada para o S&P 500 nos próximos 30 dias. Quando a volatilidade implícita é elevada, o nível do VIX é alto. O contrário também vale: quando a volatilidade implícita é baixa, o nível do VIX também é menor.

Justamente por atingir níveis mais elevados quando há mais instabilidade no mercado de ações, o índice tende a ser caracterizado como um “indicador do medo”. Por exemplo, em março de 2020, na época em que os investidores enfrentaram a crise gerada pela pandemia de Covid-19, o VIX atingiu um recorde histórico de 82,69 pontos.

Mas como o índice consegue prever a volatilidade do S&P 500? Isso acontece porque ele é composto por preços de opções de compra e venda, não pelos valores das ações propriamente ditos. Vale lembrar que as opções são instrumentos usados no mercado para diferentes estratégias de investimento. Quem compra uma opção paga um prêmio por isso e tem o direito de comprar ou vender um ativo por um determinado preço até uma data específica.

Dessa forma, os preços que os investidores estão dispostos a pagar pelas opções refletem o quanto eles pensam que o nível do índice relacionado vai mudar. Em lugar de medir a volatilidade “realizada” ou histórica, o VIX projeta então a volatilidade esperada, especificamente dos 30 dias seguintes, através da medição de mudanças nos preços de opções do S&P 500.

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Autor: Beatriz Rocha

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