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Ibovespa recua com commodities e falas de Galípolo; dólar sobe de olho no exterior

O Ibovespa recuava nesta terça-feira (8), pressionado pela queda de commodities e falas de Gabriel Galípolo em sabatina de aprovação da indicação para a presidência do Banco Central (BC). Enquanto o dólar avançava de olho no exterior, com perspectivas de juros e conflito no Oriente Médio.

Às 14h32, o principal índice do mercado brasileiro caia 0,45%, aos 131.433,10 pontos. No mesmo horário, o dólar subia 0,64%, cotado a R$ 5,524.

No Brasil, chamava a atenção a sabatina de Gabriel Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado, que resultou em aprovação, por unanimidade, da indicação de Galípolo para a presidência do Banco Central a partir de 2025.

O nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Roberto Campos Neto, que tem mandato no comando da autarquia até dezembro, foi aprovado por 26 votos favoráveis no colegiado.

Mais cedo, a queda de commodities como o minério de ferro e o petróleo no exterior, com Vale desabando mais de 3% e Petrobras recuando 1,6%, pressionaram o Ibovespa.

No exterior, a China era um dos destaques no noticiário, com Pequim afirmando estar “totalmente confiante” em atingir sua meta de crescimento para o ano inteiro, mas sem adotar medidas fiscais mais vigorosas, o que decepcionou investidores. 

“As expectativas foram elevadas, mas a entrega foi decepcionante”, disse à Reuters o estrategista cambial Christopher Wong, da OCBC.

A agenda macroeconômica dos Estados Unidos está leve esta semana, mas investidores buscarão sinais na divulgação na quarta-feira da ata da reunião de setembro do Fed, em que as autoridades concordaram quase unanimemente em cortar os juros em 50 pontos-base, bem como no relatório do índice de preços ao consumidor de setembro na quinta-feira.

Operadores mudaram suas apostas sobre o afrouxamento monetário do Fed este ano. Um relatório de emprego forte na semana passada apoiou comentários do chair Jerome Powell de que o banco central realizará reduções de 25 pontos após o corte grande de setembro.

O presidente do Fed de Nova York, John Williams, que é membro permanente do Comitê Federal de Mercado Aberto, concordou com os comentários de Powell, dizendo ao Financial Times, em uma entrevista publicada nesta terça-feira, que não considera o corte de setembro “como a regra de como agiremos no futuro”.

Os mercados estão atribuindo cerca de 90% de chance de uma redução de 25 pontos nos juros em novembro, segundo a ferramenta FedWatch da CME, e alguns agora apostam na manutenção da taxa.

*Com informações de Reuters

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ibovespa recua com commodities e falas de Galípolo; dólar sobe de olho no exterior no site CNN Brasil.

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Autor: marienramos

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