O JPMorgan elevou a recomendação para as ações do Banco Inter (INBR32) de neutro para overweight (o equivalente a compra), ajustando o preço-alvo de US$ 7,50 para US$ 8,50, o que representa um potencial de valorização de 36,2% sobre o fechamento de terça-feira (8). Após o ajuste, por volta das 10h40 (de Brasília), as ações do banco saltaram acima de 4%.
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“Acreditamos que a recente fraqueza apresenta um bom ponto de entrada para o Inter”, diz o banco, em relatório, destacando que a firma está sendo negociada a cerca de 10 vezes os ganhos estimados para 2025, com base em sua projeção de lucro líquido de R$ 1,5 bilhão para o próximo ano, com aproximadamente 15% de retorno sobre capital (ROE).
O JPMorgan antecipa uma melhoria contínua na rentabilidade, impulsionada pela expansão da NII (receita líquida de juros) ajustada ao risco e pela alavancagem operacional, com receitas projetadas para crescer a uma CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 28% de 2024 a 2026, enquanto as despesas devem aumentar na faixa baixa dos dois dígitos.
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Embora o banco não veja o Pix como uma “solução mágica”, estimando que o Inter tenha cerca de metade do sucesso do Nubank (ROXO34) com esse produto, os analistas veem que isso deve ajudar. Além disso, a possível redução de impostos e o aumento da alavancagem podem servir como ventos favoráveis para um ROE mais alto.
O banco espera que o Inter (INBR32) alcance um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de lucro por ação de cerca de 40% até 2027, com um ROE de 20%, o que ainda está abaixo do guidance (projeção) de 30% para esse ano.
* Com informações do Broadcast
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo
