O lançamento do robotaxi não atendeu a todas as expectativas dos investidores na noite desta quinta-feira (10). O evento que ocorreu nos estúdios de cinema da Warner Bros, nos Estados Unidos, apresentou ao mercado o protótipo da nova aposta de Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA). Além de um desing minimalista e de portas que abrem para cima, o robotaxi – também conhecido como “Cybercab” – não possui voltantes nem pedais. A ideia é que o novo automóvel da big tech seja totalmente autônomo.
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“Passaremos da direção autônoma supervisionada para a direção autônoma não supervisionada”, disse Musk ao apresentar o protótipo do veículo durante evento. A ideia da companhia é que o carro autônomo custe menos de US$ 30 mil quando chegar ao mercado em 2026 e seja carregado por tecnologia de indução sem fio. Segundo informações do Yahoo Finance, a companhia pretende iniciar os testes de direção autônoma completa nos estados americanos do Texas e Califórnia a partir do próximo ano.
Robotaxi & Robovan pic.twitter.com/pI2neyJBSL
— Tesla (@Tesla) October 11, 2024
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Apesar das novidades, os investidores ficaram insatisfeitos com as informações que foram apresentadas durante o evento de ontem. Por volta das 8h30 desta sexta-feira (11), as ações da Tesla (TSLA) derretiam 6% durante o pré-mercado. Para Tom Narayan, analista do Royal Bank of Canada, a firma não apresentou projeções sobre o início da operacionalização do negócio. “Os investidores com quem conversamos no evento pensaram que o evento era baseado em números e cronogramas reais. Eles normalmente acontecem em eventos da Tesla. Este parecia focado na marca e no marketing da visão da Tesla”, disse Narayan ao Dow Jones Newswires.
A situação aumenta o ceticismo do mercado com as ações da big tech. Isso porque, antes do lançamento do robotáxi, os analistas de Wall Street estavam cautelosos com o desempenho da companhia devido à redução do preço de veículos acima do esperado e o aumento na concorrência de veículos elétricos no mercado internacional. A preocupação ajudou os papéis da Tesla (TLSA) a acumular uma desvalorização de 2,97% em 2024.
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Autor: Daniel Rocha
