Ainda existem muitas dúvidas em relação à concessão de benefícios previdenciários para crianças e adolescentes. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é responsável por administrar diversos tipos de benefícios, e surge a pergunta sobre a possibilidade de jovens solicitarem tais auxílios. Mas, afinal, quais são as condições para que crianças e adolescentes possam receber a esses benefícios?
Pensão por Morte
De acordo com o INSS, existem algumas situações em que crianças e adolescentes podem ter acesso a benefícios previdenciários. O principal deles é a pensão por morte, destinada aos dependentes de segurados que faleceram, desde que comprovada a dependência econômica. Nesse caso, filhos ou enteados menores de 21 anos, ou de qualquer idade que sejam inválidos ou tenham deficiência, podem receber o benefício.
Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Outra possibilidade é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não é um benefício previdenciário, mas sim assistencial. Crianças e adolescentes com deficiência ou que se encontram em situação de vulnerabilidade social podem solicitar ao BPC, que garanta um valor mensal equivalente a um salário mínimo, desde que cumpridos os requisitos de renda familiar.
Auxílio-Reclusão
O auxílio-reclusão é mais um benefício que os jovens podem receber, sendo destinado aos dependentes de segurados de baixa renda que se encontrem presos em regime fechado. O objetivo é garantir uma renda mínima aos familiares enquanto o seguro estiver recluso.
Como solicitar?
Os responsáveis deverão reunir a documentação necessária para a solicitação do benefício. Para a pensão por morte, é preciso apresentar certidão de óbito do segurado, documentos que comprovem a relação de dependência e outros documentos pessoais da criança ou adolescente. Já para o BPC, são necessários documentos que comprovem a situação de vulnerabilidade e a deficiência, se houver.
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As transações podem ser feitas através do site do INSS ou pelo aplicativo Meu INSS. É importante ressaltar que, devido ao grande volume de pedidos, o processo pode levar algum tempo, e o acompanhamento da solicitação é fundamental.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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Autor: Jéssica Anjos
